5 atitudes que líderes devem evitar ao lidar com os colaboradores
Publicado em 16 de julho de 2024
Atitudes constrangedoras de chefes com os colaboradores podem acarretar sérias consequências no ambiente de trabalho. Funcionários que se sentem desrespeitados tendem a desenvolver níveis elevados de estresse, o que pode resultar em maior rotatividade, aumento das ausências e até problemas de saúde.
“Entender os desafios que existem dentro da liderança de um time ajuda a fortalecer as melhores práticas de gestão e, assim, superá-los facilmente. Se aproxime o máximo possível do time e se mantenha aberto para ouvir feedbacks que possam colaborar com a otimização do time como um todo”, ressalta Ricardo Karam, head de produto do Agidesk, plataforma de automação de processos de atendimento.
Pensando nisso, confira 5 atitudes que líderes devem evitar ao lidar com os colaboradores!
1 - Críticas públicas
Deve-se evitar fazer críticas de maneira pública, sem oferecer a oportunidade para o funcionário se explicar ou deixar de dar um feedback construtivo. “É importante que o funcionário tenha sempre um feedback, independentemente do resultado ser bom ou ruim. Cada equipe deve ter o retorno do seu líder de acordo com suas demandas”, aconselha Adriana Barbosa, diretora-geral e fundadora da Payleven.
2 - Falta de reconhecimento
É negativo para a relação trabalhador-empregado não valorizar ou reconhecer o trabalho dos funcionários, ignorando suas contribuições e conquistas.
3 - Tratamento injusto
Não se deve aplicar regras ou benefícios de maneira desigual entre os funcionários, favorecendo alguns em detrimento de outros sem justificativa clara.
4 - Comunicação agressiva
Não se deve utilizar um tom de voz agressivo ou arrogante ao se comunicar com os funcionários, o que pode criar um ambiente intimidador e hostil. “A construção de um ambiente de trabalho baseado em interações de confiança é o alicerce para criação de relações éticas e saudáveis”, explica Márcia Kareslisky, consultora em comunicação.
5 - Negligenciar as necessidades profissionais
Não se deve ignorar as necessidades dos funcionários, como questões de saúde, família ou desenvolvimento profissional, demonstrando falta de empatia e interesse genuíno pelo bem-estar da equipe.
“As empresas precisam oferecer vantagens aos cargos para atraírem os melhores talentos, mas também é necessário olhar para a saúde mental daqueles que já estão contratados e se preocupar com o aspecto humano na empresa. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é fundamental para uma vida mais saudável”, diz o CMO e psicólogo da rede Minds, Augusto Jimenez.
Fonte: Gaúcha GZH
Luiz Marinho se reúne com empresas e trabalhadores para discutir um ano da Lei de Igualdade Salarial
Publicado em 16 de julho de 2024
Encontros ocorreram nesta segunda-feira (15) em São Paulo quando foi apresentado pelos Ministérios do Trabalho e das Mulheres um balanço, com análises sobre o relatório e as perspectivas para que as empresas cumpram o que prevê a Lei.
A lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres foi o tema de reunião do ministro do Trabalho e Emprego, Luis Marinho, a secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, e o secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República, Paulo Pereira, nesta segunda-feira (15) com representantes empresariais e de trabalhadores.
O encontro com empresários ocorreu na Febraban pela manhã e com as representações de trabalhadores no Dieese, à tarde, quando foram apresentados os resultados de um ano de implementação da Lei nº 14.611 no país.
Para o ministro, o relatório apresentado pelo Ministério tem como base as informações informadas pelas empresas e serviu para demonstrar a realidade do mercado de trabalho e como é possível negociar para avançar nesse tema.
“Queremos ouvir as empresas e os sindicatos. O diálogo é o melhor caminho para que possamos cumprir o que determina a Lei. É preciso cumprir a Lei, salário igual para funções iguais. Não estamos falando em ter um engessamento nas funções, as diferenças se resguardam, mas tem de cumprir as igualdades” frisou.
Segundo Luiz Marinho, “é preciso que as empresas e os sindicatos ajudem a construir uma cultura, abolir práticas ruins, construir diálogo para avançar. Vamos soltar nosso segundo relatório e estamos construindo um GT para discutir o assunto. Para que a Lei seja cumprida”, afirmou.
A secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, que representou a ministra Cida Gonçalves na reunião, lembrou que é preciso melhorar os percentuais apresentados no relatório. “Por isso, estamos aqui, conversando com as empresas e as representações sindicais. Temos de mudar essa realidade”, ressaltou.
Foram quase 50 mil empresas que responderam ao questionário e apenas 455 delas entraram com ações na Justiça para não cumprirem o determinado pelo Ministério. Os dados levantados apontam que as mulheres ganham 19,4% a menos que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.
O balanço nacional foi elaborado a partir dos dados do eSocial e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) apresentados por 49.587 estabelecimentos com 100 ou mais empregados, que responderam ao MTE entre 22 de janeiro e 8 de março.
No relatório estão dados sobre salários, remunerações, informações referentes a critérios de remuneração e a existência de planos de cargos e salários, promoção de cargos de direção e chefia e políticas de incentivo, além do compartilhamento das obrigações familiares.
Segundo a subsecretária de Estudos e Estatística do MTE, Paula Montagner, um novo relatório sai em breve e deve ter poucas mudanças. “Estamos abertos ao diálogo. O ministro instruiu para que tudo fosse objeto de debate, de diálogo. Nós retiramos os dados daquilo que as empresas informam na RAIS. Estamos lidando com uma informação que as empresas nos informaram”, ressaltou.
Os dados evidenciam a realidade remuneratória dos trabalhadores nas empresas e suas políticas de incentivo a igualdade salarial. Pelo relatório 51,6% das empresas possuem planos de cargos e salários ou planos de carreira, e que grande parte delas adotam critérios remuneratórios.
“Precisamos avançar para que, em todos os territórios, as mulheres e homens estejam envolvidos nesse esforço que estamos fazendo para acelerar os processos de igualdade salarial”, frisou Montagner.
A Lei nº 14.611, que aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios modifica o artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e obriga empresas com mais de 100 empregados a adotar medidas para garantir igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, programas de diversidade e inclusão, e apoio à capacitação de mulheres.
O Relatório produzido pelo MTE pode ser acessado pelo link:
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Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
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