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Gestão: Pessoas e Trabalho – 77

24 de junho de 2020
Informativo
Com home office, não há sentido pagar vale-alimentação e vale-transporte

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ), José Fonseca Martins Junior, afirmou que o mercado de trabalho vai precisar se adaptar à pandemia do coronavírus. Segundo ele, haverá mais “home office”, informalidade e a empresa não precisará pagar tantos benefícios.

“Com o ‘home office’, não fará sentido pagar vale-alimentação e vale-transporte”, defendeu, ao participar de debate promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, nesta segunda-feira (22/6), mediado pela colunista do Globo Miriam Leitão.

O debate também contou com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux e do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Claudio de Mello Tavares.

José Fonseca Martins Junior falou sobre a legislação emergencial editada para regular as relações de trabalho durante a pandemia, a exemplo das Medidas Provisórias 927/2020 – que autoriza medidas como a adoção do teletrabalho, a antecipação de férias e de feriados e a concessão de férias coletivas – e 936/2020 – que permite a redução da jornada de trabalho e do salário e/ou a suspensão transitória do contrato.

“Antes da pandemia, havia cerca de 12 milhões de desempregados, número que hoje já alcançou cerca de 28,5 milhões de pessoas. Por outro lado, temos uma situação muito complicada para os empresários, notadamente os micro, pequenos e médios.

O Poder Judiciário precisará de um equilíbrio na interpretação das normas à luz dessa nova realidade”, afirmou o desembargador. Na opinião dele, alguns fatores farão parte desse novo normal, como a preferência por home office, videoconferências e, mais do que nunca, a automação das tarefas e redução dos ambientes de trabalho. O lado negativo, em sua opinião, será o aumento da informalidade.
Fonte: Convergência Digital

 

Não esqueça da segurança alimentar na volta ao trabalho

Quem já retomou alguma das atividades econômicas liberadas gradualmente em Pernambuco percebeu que a rotina não é a mesma de meses atrás. Fora de casa, o risco de contaminação pelo novo coronavírus segue alto e demandando cuidados que devem ser seguidos em todos os momentos no ambiente de trabalho, inclusive no intervalo na hora de se alimentar.

Até aqui, as regras básicas de quem coloca os pés na rua seguem as mesmas. Medidas como lavar das mãos, usar álcool em gel, manter distanciamento de no mínimo um metro e meio, evitar aglomerações, apertos de mão, beijos e abraços continuam obrigatórios. O desafio, agora, é manter os novos hábitos ao lado dos colegas em momentos como uma simples ida ao refeitório.

Para diminuir os riscos, a nutricionista comportamental Renata Beserra sugere que os trabalhadores levem a sua própria marmita de casa. “Porque, apesar do vírus não ser transmitido por meio dos alimentos, segundo a Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA), eles podem carregar o vírus previamente contaminados por outra pessoa através de tosse e espirro”, defende.

Sendo assim, a dica é pensar em refeições que possam ser aquecidas em micro-ondas, por exemplo, eliminando ainda mais qualquer chance de contaminação. “Até mesmo se a ideia for pedir a comida, prefira aqueles legumes que passaram pelo vapor e não a verdura crua, que não dão certeza da higienização”, completa.

Ainda sobre a marmita, essa é uma chance de acrescentar nutrientes úteis à defesa do sistema imunológico. “É importante que se continue com consumo alto de frutas e verduras, podendo levar a salada a parte”, completa a nutricionista.

No convívio

Pesquisas mostram que comer com outras pessoas no trabalho ajuda a promover coesão social e aumentar a sensação de bem-estar. Em outro estudo que acompanhou 39 mil adultos tailandeses ao longo de quatro anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que comiam sozinhos eram mais propensos a serem infelizes.

No entanto, neste momento os protocolos de segurança exigem cautela em relação ao convívio. “O ideal seria realizar as refeições em locais com maior circulação de ar fresco e com baixa concentração de pessoas. Caso não seja possível, pelo menos, respeitar o distanciamento de 1,5 m entre cada pessoa, com cadeira vazia na frente e ao lado”, reforça Renata Beserra.

Para a nutricionista clínica Adriana Stavro, outras regrinhas precisam ser tomadas. “Não compartilhe talheres e copos e nem prove a sobremesa do amigo com seu talher usado”, destaca, lembrando ainda que é preciso limpar a cadeira e parte da mesa, que acomodará a marmita, com álcool 70%, antes e depois de sentar.

A velha parada no corredor à espera do cafezinho ou da água também deve ser evitada, já que essa é uma tendência de aglomeração. Neste caso, a sugestão é manter um recipiente próprio na mesa de trabalho.
Fonte: Folha PE
 
 


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