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Gestão: Pessoas e Trabalho – 132

15 de setembro de 2022
Informativo
Modelo híbrido se consolida no Brasil, mostra estudo do Google. Entenda

Publicado em 14 de setembro de 2022

Estudo indica que o híbrido não é um modelo temporário, pois 82% das pessoas que já estão trabalhando nesse formato relatam que ele foi oficializado pelas empresas como sendo definitivo para o pós-pandemia.

Levantamento feito em parceria com a IDC Brasil aponta que 73% dos profissionais brasileiros consideram o formato como sendo a melhor opção.

O modelo híbrido de trabalho é uma realidade para 56% dos profissionais, e 73% deles consideram esse formato como sendo o ideal. Tais achados fazem parte da segunda edição do estudo “O Futuro do Trabalho no Brasil“, realizado pelo Google Workspace em parceria com a consultoria IDC Brasil, e que ouviu 1.258 profissionais de diferentes áreas.

Na pesquisa anterior, feita em 2021, o trabalho híbrido já se mostrava presente na vida de 44% dos trabalhadores e, neste ano, houve um aumento de 12 pontos percentuais. “Nós queríamos validar a constatação de que o modelo híbrido é a tendência natural. E o que percebemos é que há uma série de novas preocupações uma vez que o híbrido se consolidou”, afirma Marco Bravo, head do Google Cloud no Brasil.

O estudo indica que o híbrido não é um modelo temporário, pois 82% das pessoas que já estão trabalhando nesse formato relatam que ele foi oficializado pelas empresas como sendo definitivo para o pós-pandemia.

Além disso, 65% de quem está no presencial trocaria de emprego para trabalhar no modelo híbrido, e 54% de quem está no remoto faria o mesmo movimento, pois 36% dos profissionais entrevistados consideram que trabalhar em uma organização que ofereça essa opção é um fator muito importante, sendo o quarto mais relevante.

“Se em 2021 as pessoas enxergavam o modelo híbrido como um ‘respiro’ para poder colocar o pé fora de casa e ter uma troca com os colegas, hoje ele é visto como sinônimo de equilíbrio e bem-estar profissional”, observa Alessandro Luz, gerente do Google Cloud no Brasil.

Isso porque 84% das pessoas que trabalham no formato híbrido afirmam que conseguem separar bem as atividades pessoais das profissionais, e 75% relatam melhora na saúde mental ao adotarem esse modelo.

O levantamento aponta também uma relação entre o trabalho híbrido e a possibilidade de colaboração por parte dos funcionários. “Houve um aumento grande de pessoas afirmando que se sentem produtivas e colaborativas no modelo híbrido, e isso acontece porque hoje elas estão mais adaptadas a essa nova realidade”, nota Luz.

Nesse sentido, a percepção de colaboração alta ou muito alta dentro das empresas passou de 68%, em 2021, para 81% este ano. E, entre os trabalhadores que hoje estão no híbrido, 45% sentem que colaboram mais quando estão remotos, sendo que 76% tendem a trabalhar de casa de dois a três dias por semana.

Bravo lembra que ainda existem muitas incertezas a respeito do futuro do trabalho e que as diretrizes para o modelo híbrido ainda não foram totalmente definidas.

“A principal preocupação diz respeito à retenção de talentos e, por isso, ainda há perguntas a serem respondidas, como por exemplo: ‘a pessoa pode trabalhar para mais de um lugar?’, ‘como a empresa controla isso?’, ‘e a questão dos direitos intelectuais, como fica?’. Vai ser necessário haver uma legislação específica para reger essa nova realidade”, pontua.
Fonte: Valor Econômico
 
 


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