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Gestão: Pessoas e Trabalho – 112

24 de agosto de 2020
Informativo
Programa de redução de jornada e salário será prorrogado por mais dois meses, diz Guedes

Publicado em 21 de agosto de 2020

Ministro comemorou ainda o primeiro resultado positivo no mercado de trabalho formal desde a chegada do coronavírus no país.

O ministro Paulo Guedes confirmou nesta sexta-feira (21) que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem) será renovado por mais dois meses. Guedes comemorou destacando os 16 milhões de acordos celebrados no programa que permite a suspensão de contratos ou a redução de salários e jornada de trabalho.

— Foi o programa mais efetivo do governo em termos de gastos, custando pouco mais de R$ 20 bilhões até agora, para preservar mais de 16 milhões de empregos. Por isso vamos estender o Bem por mais dois meses para continuar a preservar empregos na retomada — anunciou.

O ministro também estava empolgado pelo primeiro resultado positivo no mercado de trabalho formal desde a chegada da pandemia de coronavírus no país.

Depois de quatro meses no vermelho, houve a abertura líquida de 131.010 empregos com carteira assinada em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia.

— A criação de vagas de empregos em julho é notícia extraordinária e mostra que retomamos ritmo de criação de empregos. O resultado do Caged confirma a nossa hipótese de trabalho de que Brasil iria cair menos do que era previsto pelo mercado. As revisões das projeções estão confirmando que PIB brasileiro deve cair cerca de 4% neste ano — afirmou.

Guedes destacou que o resultado de julho decorreu de 1,043 milhão de admissões e 912.640 demissões.

— O número de contratações e os dados sobre o consumo têm saído com padrão semelhante. A queda da atividade foi abrupta, retorno da economia é mais lento mas é seguro. O desempenho do Caged é um sinal de que economia pode ter mesmo recuperação em “V” — completou.

Guedes prometeu ainda que o governo anunciará na próxima terça-feira (25) o novo programa social do governo, o Renda Brasil, além do relançamento do contrato de emprego Verde Amarelo com novas regras.
Fonte: Zero Hora

 

RS tem 1,1 milhão de pessoas desempregadas ou que gostariam de trabalhar, mas não procuraram vagas na crise do coronavírus

Publicado em 21 de agosto de 2020

Número de julho indica piora em relação aos meses anteriores, aponta IBGE.

As dificuldades provocadas pela crise do coronavírus começam a aparecer com maior força nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o mercado de trabalho. Conforme o instituto, o Rio Grande do Sul tinha, em julho, 1,1 milhão de pessoas desempregadas ou que gostariam de trabalhar, mas evitaram procurar emprego em razão da pandemia ou da escassez de vagas.

Divulgado nesta quinta-feira (20), o resultado sinaliza piora em relação aos meses anteriores. Em junho, 977 mil pessoas estavam desocupadas ou impedidas de buscar oportunidades por conta da covid-19 ou das dificuldades no mercado.

Ou seja, de um mês para o outro, cerca de 125 mil profissionais passaram a integrar o grupo. O número é superior à população de um município como Bagé, na Campanha (121,1 mil habitantes).

Os dados fazem parte do levantamento Pnad Covid-19, que busca dimensionar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e na área da saúde. Com entrevistas por telefone, o estudo mensal começou em maio.

Do grupo de 1,1 milhão de pessoas, 568 mil estavam desempregadas em julho. Para o IBGE, um profissional é considerado desocupado quando perde o trabalho, com ou sem carteira assinada, e segue à procura de novas oportunidades. Em junho, o número era inferior, estimado em 558 mil pessoas.

A outra parcela, de quem gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego em razão da pandemia ou da crise econômica, alcançou a marca de 534 mil. Em junho, 419 mil pessoas estavam nessa situação.

No mês passado, com o aumento nos casos de coronavírus, municípios elevaram restrições, o que pode ter dificultado a busca por trabalho formal ou informal.
Fonte: Zero Hora

 

Trabalho temporário pode ter quase 2 milhões de novas vagas em 2020

Passados cinco meses do início da pandemia ainda não está claro o que pode acontecer no mercado de trabalho. Enquanto as estatísticas fiscais não conseguem captar a realidade, há uma modalidade de emprego que cresce rapidamente e pode chegar a 1,9 milhão de vagas em 2020.

O trabalho temporário passou a ser uma opção para muitas empresas receosas em assumir o custo de empregar num cenário de tanta incerteza.

A previsão de alta de 28% da geração de vagas nesta categoria é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM). Segundo a entidade, a pandemia provocou uma inversão na sazonalidade da geração de vagas temporárias.

Historicamente, é no segundo semestre que acontece o maior volume de contratações por causa das datas mais importantes para o comércio e a indústria, como Dia das Crianças e Natal.

Em 2020, houve 1 milhão de novos contratos entre janeiro e julho. Agora no segundo semestre, outras 900 mil vagas devem se concretizar. Para a Asserttem, a indústria deve liderar o processo, marcando outra diferença com anos anteriores, quando o varejo gerou mais demanda.

“Agora durante a pandemia, 20% a mais de empresas passaram a usar o trabalho temporário. Há muita insegurança com futuro e, ao mesmo tempo, emergência de encomendas, necessidade por uma força tarefa ou até mesmo de substituição de quem acabou pegando o vírus”, disse à CNN Marcos de Abreu, presidente da ASSERTTEM.

A taxa de conversão para permanência no emprego tem sido, em média, de 15%. Para o presidente da associação, ela deve se manter agora na pandemia, mas ainda é cedo para dizer. A incerteza com o ritmo da retomada e também de sobrevivência de empresas até o final do ano atrapalha formação de cenários.

Os setores que mais demandaram trabalhadores temporários no primeiro semestre foram as áreas médica, de logística, alimentícia, agro e tecnologia. O varejo pode ter alguma alta no final do ano, com a chegada das datas comemorativas, mas vai depender da recuperação da demanda e da presença dos consumidores nas lojas físicas.

No ano passado, o governo editou um decreto para regularizar o trabalho temporário.

A regulamentação esclareceu e deu mais segurança às duas pontas dessa relação: empresas e trabalhadores. A lei necessitava de atualização e de uma distinção mais clara sobre o regime temporário e outras categorias que convivem no mercado, como o terceirizado e o intermitente.

O Brasil é apontado como um dos países que mais contrata temporários no mundo, mas ainda é pouco para o tamanho da nossa economia. A média entre 2014 e 2018 rodou perto de 1 milhão de pessoas por ano. No ano passado, depois da edição do decreto, a geração de vagas acelerou, levando a um crescimento de 20% dos temporários.

Os dados sobre esse mercado específico são poucos e superficiais. Mesmo garantidos os direitos dos celetistas e com registro na carteira de trabalho, os temporários não estão sob a CLT e por isso não são lançados no Caged, o cadastro oficial de empregos formais.
Fonte: CNN Brasil Business
 
 


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