Compliance Fiscal: O papel estratégico da conformidade nas organizações
Em um ambiente de negócios caracterizado pela complexidade tributária e fiscal, o compliance fiscal surge como um aliado estratégico para as empresas. Além de evitar penalidades e garantir a conformidade com as leis.
Em um ambiente de negócios caracterizado pela complexidade tributária e fiscal, o compliance fiscal surge como um aliado estratégico para as empresas. Além de evitar penalidades e garantir a conformidade com as leis, o compliance fiscal pode trazer vantagens competitivas. Vamos analisar o papel estratégico desse elemento nas organizações.
Compliance Fiscal: mais do que uma obrigação, uma estratégia
O compliance fiscal vai além de simplesmente cumprir a legislação tributária. Trata-se de integrar a conformidade fiscal à estratégia de negócios, garantindo a eficiência dos processos, a redução de riscos e o fortalecimento da reputação da empresa.
Os benefícios do Compliance Fiscal
A adoção de práticas de compliance fiscal traz uma série de benefícios para as empresas, entre eles:
• Redução de Riscos: Ao cumprir rigorosamente as obrigações fiscais e tributárias, as empresas minimizam os riscos de penalidades e multas, além de evitar prejuízos financeiros e danos à imagem.
• Gestão Eficiente: O compliance fiscal promove uma gestão mais eficiente e transparente, facilitando o controle de receitas, despesas e obrigações tributárias.
• Reputação Fortalecida: Empresas que demonstram compromisso com o compliance fiscal ganham credibilidade e confiança junto a clientes, investidores e ao mercado.
Conclusão: Compliance Fiscal como parte integral da estratégia empresarial
O compliance fiscal é um elemento estratégico para as empresas que desejam se posicionar de maneira competitiva no mercado. Além de garantir a conformidade com as leis e regulamentos fiscais, essa prática pode melhorar a eficiência, reduzir riscos e fortalecer a reputação das organizações.
A adesão ao compliance fiscal é, portanto, uma estratégia de negócio inteligente que contribui para a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo.
Fonte: Portal Contábeis
Empresas familiares precisam adotar novas prioridades
A maioria dos clientes e funcionários de hoje pertence aos millennials e à geração Z, cujos valores diferem da geração anterior.
A longevidade das companhias familiares é um desafio complexo | Crédito: Adobe Stock
A confiança tem sido – e continua sendo – uma vantagem competitiva vital, que diferencia as empresas familiares de outras empresas.
Encontrar maneiras de proteger e alimentar esse bônus de confiança é essencial para alcançar as ambiciosas metas de longo prazo que os participantes da pesquisa dizem buscar: 84% dos brasileiros esperam crescer nos próximos dois anos (77% no mundo); 12% esperam crescer “rápida e agressivamente” (14% no mundo).
Além disso, 54% dos líderes brasileiros dizem que a expansão para novos mercados é a principal prioridade (51% no mundo).
A forma como as empresas constroem confiança nos negócios vem passando por mudanças rápidas e importantes. Questões ambientais, sociais e de governança (ESG) se tornaram provas de fogo, para todos, inclusive clientes e funcionários.
Isso também aconteceu com os aspectos de diversidade, equidade e inclusão (DEI). A maioria dos clientes e funcionários de hoje pertence aos millennials e à geração Z, cujos valores diferem da geração anterior – os baby boomers. As empresas familiares, que por anos contaram com um bônus de confiança construído ao longo de gerações, demoraram a entender a mensagem.
De acordo com o sócio e líder de Serviços para Empresas Familiares da PwC Brasil, Carlos Mendonça, a mensagem da pesquisa deste ano é clara: as empresas familiares precisam não só promover transformações para construir confiança, mas também aumentar sua exposição.
“Para isso, devem tornar seus esforços visíveis e comunicá-los claramente aos seus stakeholders, que hoje incluem não apenas clientes, funcionários e familiares, mas também o público em geral.”
Segundo ele, os líderes de empresas familiares sabem que o sucesso e a vantagem competitiva de seus negócios estão baseados, acima de tudo, na credibilidade que transmitem para clientes, funcionários, familiares e o público em geral.
A pesquisa aponta que “eles estão se esforçando para priorizar essa construção no relacionamento com todos os grupos, mas podem perder a oportunidade de explicar claramente a missão, os valores e o impacto de suas empresas”.
A confiança começa a ser construída dentro da empresa, com os funcionários. Os negócios familiares entendem a importância dessa questão: 70% dos brasileiros dizem que ela é essencial, em comparação com 68% no mundo.
A pesquisa deste ano usa um modelo desenvolvido por Sandra J. Sucher, professora de Administração da Harvard Business School e autora, com Shalene Gupta, do livro “The Power of Trust”. O objetivo é avaliar se as empresas familiares estão adotando a melhor abordagem existente atualmente para construir confiança.
O modelo identifica quatro pilares de confiança: competência (a empresa é boa no que faz?), motivo (a empresa serve a interesses de quem?), meio (como a empresa atinge seus objetivos?) e impacto (quais são os resultados tangíveis da empresa, em contraste com os que ela alega ter?).
A forma como os entrevistados responderam às perguntas revela uma desconexão entre as visões tradicionais sobre confiança e o efeito delas no modo como as empresas familiares operam hoje – o que evidencia os aspectos e como elas precisarão se transformar para preservar seu legado.
Fonte: Diário do Comércio
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