Florianópolis, 3.4.2012 – As iniciativas anunciadas nesta terça-feira (3) pelo governo no âmbito do programa Brasil Maior são mais abrangentes e importantes do que as da primeira fase, apresentadas em agosto do ano passado, na avaliação da Federação das Indústrias (FIESC). “O governo foi bem mais audacioso desta vez.
Mas, ainda assim, faltam medidas estruturais e no âmbito do próprio governo, para reduzir seus gastos e, dessa forma, poder reduzir a carga tributária de maneira ampla”, avaliou o presidente da entidade, Glauco José Côrte, que acompanhou em Brasília o evento de lançamento. “Além disso, é importante que agora o tempo entre o anúncio das medidas e a sua concretização seja imediato”.
Entre os pontos mais destacados na apresentação do plano estão a disposição do governo de não deixar o dólar cair mais e a pretensão de agir no âmbito da defesa comercial. “A Receita Federal está fiscalizando com rigor as importações, conferindo, entre outras questões, a correção de preços e especificações, especialmente de têxteis, vestuário e calçados, para evitar importações ilegais”, disse Côrte.
Para a FIESC, outra medida positiva é que a desoneração da folha de pagamento foi ampliada e as alíquotas foram reduzidas. Têxtil, confecções, móveis, calçados, plásticos, couro, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, mecânico, terão alíquota de 1%. “Muitos destes setores têm papel extremamente importante na nossa indústria.
Ao desonerar a folha de pagamento, o governo premia as empresas que empregam mais”, avalia Côrte. Ele ainda destaca entre as medidas o estímulo dado ao segmento exportador, o que é importante para Santa Catarina, além da redução dos encargos para investimentos.
Fonte: FIESC
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