Referência nacional em economia circular, Termotécnica realiza encontro com cooperativas de recicladores do Paraná e de Santa Catarina.
Programa Reciclar EPS contribui para o incremento da renda e a valorização dos trabalhadores da cadeia de reciclagem em todo país.
Em comemoração ao Dia do Reciclador e da Reciclagem (22 de Novembro), a Termotécnica recebeu em sua fábrica a visita de representantes de 9 cooperativas de recicladores de Curitiba, São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande, do Paraná, e de Joinville e Itajaí, de Santa Catarina.
O objetivo foi estreitar ainda mais o relacionamento, valorizar e reconhecer o trabalho desses importantes parceiros para captação, logística reversa e reciclagem da sucata pós-consumo de EPS (isopor*). Também participaram do evento representantes das secretarias de Meio Ambiente de Fazenda Rio Grande e de Joinville.
Através do Programa Reciclar EPS, criado em 2007 pela Termotécnica, a companhia vem transformando um material antes rejeitado nas coletas seletivas em um insumo valorizado no mercado e contribuindo para a inclusão sócio-produtiva de famílias que vivem desta cadeia de reciclagem.
Nas unidades de reciclagem da Termotécnica, esse material pós-consumo é processado e transformado em nova matéria-prima pela empresa, que insere o novo produto no mercado com a marca REPOR, fornecendo poliestireno reciclado para fabricantes de produtos plásticos, a citar como exemplos carretéis para esparadrapos, peças técnicas para eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, rodapés, molduras, cachepôs, entre outras inúmeras aplicações. É a economia circular acontecendo na prática.
Irineu Guimarães, presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Moranguinho, de São José dos Pinhais (PR), é um dos pioneiros na triagem da sucata de EPS que chega da coleta seletiva do município. Ele conta que a renda proveniente da parceria com a Termotécnica beneficia em muito os 11 associados.
Maria Josélia Oliveira de Sá, a Dona Zélia, presidente da Associação de Catadores de Recicláveis Comunidade Unida de Fazenda Rio Grande (PR), também reforça a importância da parceria para os 9 associados e suas famílias.
A associação também conta com o apoio da prefeitura municipal que ampliou o seu depósito para comportar o aumento dos materiais que chegam para triagem e reciclagem. “Essa parceria público-privada é muito importante para dar a destinação correta aos resíduos e também para a geração de renda destas famílias”, afirma Evellyn Renata Bereza Bueno, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Severino Tavares Nunes, mais conhecido como Primo, e a filha Emília, participam e estão à frente da administração da Assecrejo – Associação Ecológica de Recicladores e Catadores de Joinville -, no Bairro Aventureiro.
Dos 23 anos da associação, há pelo menos 17 anos eles contam com a parceria com a Termotécnica. “No início, não se dava a devida atenção à destinação correta do isopor para reciclagem. Com o trabalho educativo e a dedicação da Termotécnica na valorização destas embalagens pós-consumo, hoje recebemos um volume bem maior do material vindo da coleta seletiva”, diz. São 20 associados e todas despesas e renda obtida com a venda do material é compartilhada em partes iguais.
A presidente da Associação de Recicladores do Cubatão, Dulce Campagnaro Vicentainer, diz que a Termotécnica está junto nessa jornada desde o início da cooperativa, há 10 anos. “A cada ano aumenta a quantidade de isopor para triagem vindo da coleta seletiva de Joinville. Além de ser uma renda importante para as 15 famílias associadas, também é muito importante para o meio ambiente”, fala.
Uma apaixonada pela causa do meio ambiente e pela inclusão e valorização das famílias de baixa renda, incentivando novos empreendedores da cadeia de reciclagem, a fundadora e presidente da Reciclavale – Cooperativa de Trabalho de Reciclagem do Vale do Itajai – Marli Martins, desenvolve esse trabalho desde 2008.
Hoje a cooperativa, com sede em Itajaí, envolve diretamente 16 famílias que vivem do beneficiamento e comercialização deste material. A Reciclavale conta com um caminhão para coletar o EPS nas cidades do Alto Vale do Itajaí e em todo o Litoral Norte catarinense. “A parceria sustentável com a Termotécnica vem de longa data e é fundamental para garantir essa renda aos nossos associados”, diz. Além da geração de emprego e renda, por meio do Instituto Reciclavale, Marli desenvolve um trabalho social e de educação ambiental nas escolas.
Atualmente o Programa Reciclar EPS gera cerca de 100 empregos diretos, conta com mais de 1,2 mil Pontos de Coleta e 300 cooperativas de recicladores parceiras no país, o que impacta diretamente mais de cinco mil famílias.
“Sendo a única fonte de renda de recicladores autônomos e cooperativas, com esse trabalho aumentamos a demanda, valorizamos e ampliamos os ganhos destas famílias”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt, empresário do setor plástico e que vem sendo há mais de duas décadas, um promotor da causa da logística reversa, da reciclagem e da economia circular.
Quer ser um parceiro da Termotécnica?
Organizações públicas e privadas que quiserem se juntar ao Programa Reciclar EPS podem fazer o cadastramento diretamente no portal Sou Reciclável (soureciclavel.com.br). O site foi criado para esclarecer, orientar e potencializar a reciclagem do EPS destas embalagens pós-consumo. Ali há informações de porquê reciclar esse material, como reciclar e, muito importante, onde encontrar os pontos de descarte mais próximos em todo o país.
Em Sergipe, Termotécnica contribui com a reciclagem de marmitas descartáveis utilizadas nas refeições de detentos
A Termotécnica, em parceria com o Sistema Prisional do Estado de Sergipe, está realizando a coleta e reciclagem das bandejas de marmitas usadas nas refeições dos detentos. A Termotécnica não fabrica esses tipos de bandejas descartáveis,, porém como domina o processo de reciclagem do EPS e conta com uma rede de parceiros em todo o país, busca contribuir para a causa ambiental, com a circularidade destes materiais e reintrodução nas cadeias produtivas.
Iniciado no Copemcan, o projeto-piloto desenvolvido pelo Programa “Reciclando na Prisão”, da Secretaria de Estado da Justiça e de Direito do Consumidor de Sergipe -, foi expandido também para outros 3 presídios: Presab, Prefem e Cadeião de Socorro.
Segundo o policial Daniel Rodrigues, coordenador do programa, o contato com a Termotécnica ocorreu a partir de uma pesquisa de empresas que fazem a reciclagem deste material. Atualmente, 95% dessas embalagens nestas 4 unidades já estão sendo destinadas para reciclagem. Nesta parceria, a Termotécnica já recolheu e reciclou cerca de 10 toneladas deste material pós-consumo.
Para estarem aptas à destinação para a reciclagem, as bandejas das marmitas não podem ter resíduos de gordura e de alimentos e esse processo de limpeza é feito pelos próprios detentos. A partir de um determinado volume, a Termotécnica coleta os fardos com as marmitas nos presídios e encaminha para sua unidade de reciclagem em Joinville (SC).
Os números do Programa Reciclar EPS
Na última década, vem aumentando a pressão para que as empresas em toda a cadeia de produção e consumo realizem a logística reversa e reciclagem dos resíduos pós-consumo, fazendo a economia circular acontecer na prática. Antecipando-se à PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos –, desde 2007 a Termotécnica vem sendo reconhecida no Brasil e no mundo por sua contribuição para dar nova vida às embalagens pós-consumo de EPS, mais conhecido como isopor.
Neste período, a empresa já reciclou aproximadamente 48 milhões de quilos de EPS de embalagens pós-consumo – o que equivale a uma área de mais de 10 estádios do Maracanã. “Todos nós, como sociedade, temos que estar conscientes de que uma vez que um material, produto ou embalagem, sejam utilizados, temos a responsabilidade individual por descartá-los corretamente.
Mas, para isso, é preciso também que os agentes públicos e privados ofereçam condições para esta destinação correta dos materiais, com um sistema de gestão de resíduos, de coleta e reciclagem como preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirma Albano Schmidt.
Para ampliar o volume de captação do material a ser reciclado, a Termotécnica vem buscando expandir a cobertura do Programa Reciclar EPS no país. Conta com uma rede de parceiros como cooperativas e associações de recicladores, gerenciadores de resíduos e prefeituras, entre outras, de forma a reforçar a conscientização para a destinação correta, reciclagem e reintrodução do EPS pós-consumo e pós-industrial na cadeia produtiva.
Em Joinville, cidade sede da Termotécnica, há diversas ações para promover a reciclagem das embalagens isopor. Para descartar corretamente as embalagens de EPS os moradores devem utilizar a lixeira vermelha destinando os resíduos junto com os plásticos.
Confira neste vídeo como acontece o processo desenvolvido pela Termotécnica para transformar embalagens de EPS pós-consumo no REPOR, nova matéria-prima de origem 100% reciclada.
Fonte: Logos Conexão e Conteúdo
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