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Gestão: Segurança e Saúde no Trabalho – 39

29 de julho de 2022
Informativo
7 dicas para montar um home office confortável

Aprenda como montar um home office eficaz

O home office foi uma necessidade de muitos com o início da pandemia do coronavírus, em 2020. Ele nada mais é do que um ambiente de trabalho em sua casa, mas como montar um home office eficaz e confortável?

No post de hoje veremos 7 dicas de como montar um home office confortável e eficiente para que você possa trabalhar em sua casa.

1. Espaço exclusivo

Antes de mais nada, é preciso achar o espaço ideal para suas necessidades de trabalho. Mesmo estando em casa, é preciso ter seu local destinado ao trabalho.

É muito importante ter um ambiente para esta finalidade, escolher um local em que o fluxo de pessoas não seja tão intenso, já eu isso pode causar possíveis distrações. Para o home office mudanças, é possível escolher um quarto de hóspedes, uma sala mais vazia, o espaço sob a escada – que não é muito utilizado – ou até um cantinho na varanda.

2. Mesas e cadeiras confortáveis

Quando for escolher as mesas e cadeiras para compor seu home office, é preciso escolher os móveis ideais. Itens ergonômicos e com um design bonito são os mais procurados, já que além de confortável ele ajudará a compor um estilo em seu escritório pessoal.

Para se ter as cadeiras necessárias, é preciso que elas tenham ajuste de altura que permitam com que os pés encostem no chão e que tenham um ângulo de 90º. Eles precisam ser extremamente resistentes – já que você irá passar um longo tempo lá – e confortável – o encosto da cadeira deve oferecer apoio para a lombar, ajudando a manter a posição ereta.

As mesas também precisam ser extremamente funcionais e ergonômicas, o espaço físico livre deve ser proporcional à quantidade de objetos que estarão na mesa durante seu trabalho. Saber escolher qual o móvel ideal para suas necessidades é essencial para quem irá trabalhar de modo home office por algum tempo.

Inclua plantas

Independentemente de onde você estiver trabalhando, as plantas ajudam a trazer inspiração e calma ao seu ambiente de trabalho. O design biofílico tem o objetivo de aproximar a natureza com vasos, texturas naturais, paredes vivas, tornando o ambiente mais agradável e calmo, aumentando a purificação e umidade do ar.

Importância da luz

Para quem deseja deixar o ambiente home office mais confortável, posicionar a mesa em frente a janela – para que a luz natural possa entrar – irá ajudar a te manter concentrado e focado em suas atividades.

A iluminação artificial também é essencial, pontos de iluminação sobre a mesa ajudam a deixar o ambiente mais charmoso e funcional, além de ajudar na concentração transportadora de carro e quando a luz natural não está 100%, deixando o ambiente mais escuro.

Decoração ideal

Investir em papéis de parede, placas decorativas, texturas, e quadros ajudam a dar um toque mais decorativo ao local de trabalho. Uma boa decoração além de deixar o cômodo mais bonito, pode ajudar na inspiração do dia a dia.

Importância da organização

Optar por prateleiras e gaveteiros são ideais para manter o ambiente organizado e eficiente. Os materiais com uso mais frequente precisam ficar mais acessíveis, já os outros podem ficar mais distantes.

Nichos também são ideais para ajudar a manter a organização no ambiente. Mesclar caixas, livros e objetos decorativos que combinem com você são perfeitos para deixar o cômodo agradável e leve.

Pausas no trabalho

No ambiente de trabalho comum é normal fazer algumas pausas durante o dia, no home office isso não é diferente. Os intervalos são importantes pois:

• Aliviam o stress;
• Descansam a visão;
• Ajudam na concentração e criatividade;
• Auxiliam na hora de tomar decisões.

As pausas podem ser desde uma leitura, alguns minutos nas redes sociais, tomar um cafezinho, o que você quiser para poder desligar um pouco a mente do trabalho contínuo.

É importante ter um ambiente confortável para poder relaxar. Uma poltrona ou sofá confortável podem ajudar a recarregar as energias e voltar ao trabalho mais disposto.

Agora que já sabemos algumas dicas de como montar um home office ideal para você, é preciso apenas ir até uma loja de móveis em Santos para escolher a mobília ideal para seu ambiente de trabalho em casa.

A Oriental Móveis é uma loja de móveis em Santos que trabalha com as melhores fábricas do Brasil. São mais de 60 anos atendendo com excelência e qualidade em todo o litoral de SP. Entre em contato e entenda como a Oriental pode transformar seu ambiente.
Fonte: Folha PE

 

Conheça ações que ajudam a evitar a exaustão da equipe

A pandemia, que acarretou na diminuição do lazer e do convívio social, fez crescer casos de burnout, que é uma síndrome de esgotamento no trabalho

A pandemia de covid-19 acentuou casos de estresse, ansiedade e exaustão no ambiente de trabalho. No momento em que as organizações começam a definir um novo modelo de retorno aos escritórios prevendo maior flexibilidade, incertezas internas e externas contribuem para uma forte sobrecarga emocional.

De acordo com Wagner Gattaz, psiquiatra e professor titular de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, houve um aumento de 40% no número de pessoas com quadros de ansiedade, depressão e burnout no último ano. “O burnout leva a um sofrimento grande, pois compromete a felicidade no trabalho, que é onde passamos grande parte de nosso tempo”, afirma.

Para Oliver Kamakura, sócio de consultoria em Gestão de Pessoas da EY Brasil, o indicador de burnout aumentou no último ano e está “fundamentalmente associado à ansiedade”.

“E a ansiedade, por sua vez, muitas vezes está associada à falta de direção das empresas em definir, por exemplo, como será o modelo de trabalho nesse retorno aos escritórios. A regra está aberta e as empresas não tomam uma direção”, explica o consultor.

Como as empresas podem, então, evitar a exaustão no trabalho e manter o time criativo? Na entrevista abaixo, o psiquiatra Paulo Wagner Gattaz falar sobre o burnout, como diminuir seu risco e a atuação das lideranças com o time.

Ainda que as empresas estejam voltando à normalidade (trabalho presencial ou híbrido), há um impacto psicológico de tudo o que foi vivido durante a pandemia. Como isto se refletiu na saúde mental dos trabalhadores?

Vivemos tempos difíceis, com forte sobrecarga emocional causada pela insegurança gerada pela pandemia: medo de contrair a Covid-19, insegurança quanto à manutenção do emprego, e tudo isso agravado pelo afastamento social e pela diminuição de possibilidades para o lazer e relaxamento do trabalho.

Esta pressão gerou um estresse que contribuiu para um aumento de 40% da ansiedade, das depressões e do burnout. Principalmente o burnout leva a um sofrimento grande, pois compromete a felicidade no trabalho, que é onde passamos grande parte de nosso tempo.

Quais são as características do burnout?

O burnout, ou síndrome de esgotamento no trabalho, é caracterizado por três dimensões. A primeira é um esgotamento emocional, caracterizado por cansaço constante e falta de energia para o trabalho.

A segunda, uma despersonalização, que se manifesta por uma atitude negativa e distanciamento das pessoas, com descaso pelas convenções sociais e uma descrença na integridade, na bondade e na honestidade das pessoas.

A terceira é uma autoavaliação negativa, com sentimento de fracasso e incompetência.

E quais são os sintomas do burnout?

Ocorrem queixas físicas e mentais, como mal-estar generalizado, falta de energia, exaustão física e mental, insônia, dificuldade de concentração e raciocínio, irritabilidade, dores e tensões musculares.

São sintomas parecidos com os que ocorrem numa depressão, com a diferença que no burnout os sintomas ocorrem apenas na situação de trabalho, podendo a pessoa ser feliz e produtiva fora dele.

A depressão compromete o bem-estar geral da pessoa, enquanto o burnout afeta apenas o bem-estar relacionado ao trabalho.

O burnout foi incluído, a partir de 2022, como um fenômeno ocupacional na Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde. Isto significa que o burnout passou a ser visto como uma doença do trabalho?

Não. Embora ele esteja incluído da CID, ele está incluído no capítulo de “Fatores influenciando o estado de saúde ou o contato com serviços de saúde”, mas que não são classificados como doenças.

Nesta mesma categoria estão incluídas outras condições, como o sedentarismo, a pobreza e a ameaça de perder o emprego. Embora o burnout, por definição, se manifeste no trabalho, dizer que ele é uma doença do trabalho é o mesmo que dizer que a pobreza ou o emprego ameaçado também sejam condições patológicas.

Quais sinais mostram que uma equipe está beirando a exaustâo, em risco de burnout?

Raramente, o burnout acomete toda a equipe ao mesmo tempo. Geralmente, a exaustão acomete indivíduos mais vulneráveis e que apresentam comportamento de risco: são aquelas personalidades ambiciosas e perfeccionistas, que querem se tornar insubstituíveis e por isso não conseguem delegar, não conseguem dizer “não” e nem estabelecer limites, se sobrecarregando com o trabalho e deixando de lado suas necessidades pessoais, como família e lazer.

Para desencadear o burnout, estes comportamentos de risco interagem com fatores de risco do ambiente de trabalho, como excesso de demanda combinada com falta de autonomia e baixo apoio social.

O burnout resulta, então, de uma vulnerabilidade individual combinada com o risco ambiental. Os sinais precoces são uma queda gradativa da produtividade, com dificuldade para tomar decisões, procrastinação e conflitos gerados por uma maior intolerância e irritabilidade.

Queixas físicas generalizadas, com aumento de procura dos serviços de saúde e afastamentos, ocorrem também com frequência nestas fases iniciais do esgotamento.

O que os colaboradores podem fazer para diminuir estes riscos, principalmente considerando os efeitos do trabalho remoto?

Nestes mais de 2,5 anos de pandemia, estamos aprendendo a conviver com ela e reconhecemos alguns comportamentos que ajudam a superar estes tempos difíceis com menos sofrimento físico e mental. O trabalho em casa necessita de alguns ajustes para manter-se saudável e produtivo.

E como as lideranças podem atuar para manter o time produtivo e criativo, evitando a exaustão no trabalho?

O líder tem de estar presente para dar o foco nas metas comuns e evitar micromanagements (estilo de gestão em que o líder controla de perto o trabalho de seus funcionários). Estar presente significa garantir acessibilidade, estabelecer metas claras e expectativas transparentes.

A criatividade é estimulada conferindo autonomia para o colaborador, dando-lhe espaço para decidir como e quando atuar para atingir as metas estabelecidas. Isto vale também para o trabalho remoto, onde é primordial o respeito aos ritmos individuais e à flexibilidade de horários, permitindo que cada um aproveite ao máximo o seu pico circadiano [ao longo de 24 horas] de atividade biológica e mental.

E, finalmente, o líder deve adotar uma comunicação assertiva, com reconhecimento sincero e feedback construtivo frente aos seus liderados.

Em que momento o profissional deve levar a questão ao gestor?

O primeiro passo é o profissional reconhecer, detectar em si mesmo a instalação de um processo de esgotamento no trabalho. Isto torna-se possível com um programa de informação sobre saúde mental dentro da empresa.

Neste programa os gestores devem, também, ser preparados para acolher sem preconceitos colaboradores em sofrimento mental, encaminhando-os para ajuda médica e psicológica.

O burnout, junto com a depressão e a ansiedade, ao lado do imenso sofrimento que causam, estão entre as causas mais frequentes de queda de produtividade no trabalho.

A boa notícia é que elas podem ser diagnosticadas com precisão e tratadas com eficácia, reduzindo o sofrimento e aumentando a performance pessoal e profissional dos colaboradores.
Fonte: Diário do Comércio
 
 


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