Na última década, vem aumentando a pressão para que as empresas em toda a cadeia de produção e consumo realizem a logística reversa e reciclagem dos resíduos pós-consumo, fazendo a economia circular acontecer na prática.
Antecipando-se à PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos –, desde 2007 a Termotécnica vem sendo reconhecida no Brasil e no mundo por sua contribuição para dar nova vida às embalagens pós-consumo de EPS, mais conhecido como isopor.
Com o Programa Reciclar EPS a companhia vem transformando um material antes rejeitado nas coletas seletivas em um insumo valorizado no mercado e contribuindo para a inclusão sócio-produtiva de famílias de baixa renda que vivem desta cadeia de reciclagem.
Neste período, a empresa já recuperou mais de 44 mil toneladas de EPS pós-consumo, o que representa 1/3 do material reciclado no mercado. “Todos nós, como sociedade, temos que estar conscientes de que uma vez que um material, produto ou embalagem, seja utilizado, temos a responsabilidade individual por sua correta destinação.
Mas para isso é preciso também que os agentes públicos e privados ofereçam condições para esta destinação correta dos materiais, com um sistema de gestão de resíduos, de coleta e reciclagem como preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt, empresário do setor plástico e que vem sendo há mais de duas décadas, um promotor da causa da logística reversa, da reciclagem e da economia circular.
Para ampliar o volume de captação do material a ser reciclado, a Termotécnica vem buscando expandir a cobertura do Programa Reciclar EPS no país.
Conta com uma rede de parceiros como cooperativas e associações de recicladores, gerenciadores de resíduos e prefeituras, entre outras, de forma a reforçar a conscientização para a destinação correta, reciclagem e reintrodução do EPS pós-consumo e pós-industrial na cadeia produtiva.
Atualmente o Programa Reciclar EPS gera cerca de 100 empregos diretos, conta com mais de 1,2 mil Pontos de Coleta e 300 cooperativas de recicladores parceiras no país, o que impacta diretamente mais de cinco mil famílias. “Sendo a única fonte de renda de recicladores autônomos e associações, com esse trabalho aumentamos a demanda, valorizamos e ampliamos os ganhos destas famílias”, afirma.
Confira neste vídeo como acontece o processo desenvolvido pela Termotécnica para transformar embalagens de EPS pós-consumo no REPOR, nova matéria-prima de origem 100% reciclada.
Em Rio Claro (SP), onde a Termotécnica tem uma unidade de fabricação de embalagens de EPS para atender principalmente as indústrias das linhas branca e de conservadoras para produtores de frutas do interior paulista, a empresa compra a sucata de embalagens de EPS-pós consumo no mercado.
Uma das fornecedoras é a Cooperviva – Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Rio Claro -, que está completando 20 anos em 2022. Presidida por Inair Francisca da Rocha Marcelino, a Cooperviva conta com 37 associados, sendo que deste total, 95% é constituído de mulheres, que são responsáveis pelo sustento de cerca de 200 famílias.
Dos materiais reciclados que passam pela triagem, beneficiamento e comercialização na cooperativa, 50% chegam por meio da coleta seletiva municipal e os outros 50% são provenientes dos próprios catadores porta a porta e dos dois veículos próprios da cooperativa que fazem um roteiro de coleta nos comércios e indústrias. “A demanda pela compra do EPS tem aumentado e, consequentemente, também o incentivo e valorização destes trabalhadores para a coleta deste material”, afirma Valdemir dos Santos de Lima, que faz o apoio técnico para os cooperados.
Em Curitiba (PR), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio do Programa Ecocidadão, promove a inclusão socioambiental dos catadores com a valorização de seu trabalho e aumento de renda por meio do fortalecimento das diversas etapas da cadeia informal da reciclagem. Atualmente são 40 associações e cooperativas credenciadas, envolvendo cerca de 900 trabalhadores.
“Os materiais provenientes da coleta seletiva do município e o que é recolhido diretamente pelos catadores são selecionados nas áreas de triagem nos barracões destas centrais e destinados para comercialização, gerando renda para estas famílias”, afirma a gerente de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Leila Maria Zem.
Buscando ampliar ainda mais a cobertura de parceiros para reciclagem do EPS pós-consumo em todo o estado do Paraná, a Termotécnica iniciou uma parceria com a startup de soluções socioambientais A Riqueza dos Resíduos, de Curitiba.
Na semana passada, o gerente de Sustentabilidade da Termotécnica, Paulo Michels e a fundadora e CEO da startup, Tatiane Martins Soares, foram convidados para participar da reunião do Grupo R20 (Associação dos Municípios do Paraná para a implementação da Logística Reversa).
O objetivo foi apresentar o Programa Reciclar EPS que, a partir do uso do aplicativo Transbordo desenvolvido pela startup, irá facilitar a Logística Reversa do EPS no Estado do Paraná.
Com uma proposta inovadora de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, a startup busca ser o elo da logística reversa de materiais recicláveis e realizar a inclusão sócio-produtiva de catadores e recicladores.
Na parceria com a Termotécnica, a startup realiza o conceito de carga digital. Ou seja, os caminhões de coleta passam nesses locais de reciclagem em um roteiro pré-definido formando uma carga completa para ser entregue nas unidades da Termotécnica em São José dos Pinhais (PR) e em Joinville (SC).
Atualmente são 7 associações e cooperativas de recicladores que fazem parte da rede da startup da região metropolitana de Curitiba, mas a meta para atender a demanda da Termotécnica é aumentar esse número para cerca de 40 centros de triagem em todo o estado do Paraná. “Somos a conexão entre recicladores e as indústrias que compram os materiais pós-consumo, facilitando o acesso e otimização da rotina diária pela busca de recicláveis”, afirma Tatiane.
A startup A Riqueza dos Resíduos também está implantando ecopontos em escolas municipais de Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais e Colombo e fazendo um trabalho de capacitação de professores e equipe de limpeza e de conscientização dos alunos para a reciclagem do EPS. “Com isso, uma parte do valor que a Termotécnica paga pela compra das cargas recolhidas nas recicladoras é revertida para as Associações de Pais e Mestres destas escolas em forma de cashback. Esses recursos são reinvestidos em atividades de Educação Ambiental dos alunos”, conta Tatiane.
Em Santa Catarina a Termotécnica conta com parceiros de cooperativas para reciclagem de EPS pós-consumo e com gerenciadores de resíduos (pós-indústria) e esta cooperação acontece também há alguns anos diretamente com os municípios como Canoinhas, Indaial e, mais recentemente, com a Prefeitura de Fraiburgo, por meio da SANEFRAI – Autarquia Municipal de Saneamento.
“Esta parceria com a Termotécnica visa atender os requisitos de destinação e disposição ambientalmente correta do material EPS, fazendo com que toda a carga deste tipo de material que chega na SANEFRAI seja transformada em novos produtos, não agredindo o meio ambiente e aumentando a vida útil do nosso aterro sanitário”, afirma Charles Weider Silveira, Engenheiro Sanitarista e Ambiental na SANEFRAI.
Em Jaraguá do Sul são 12 cooperativas de recicladores credenciadas junto ao Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) com as quais a Termotécnica mantem contato para compra de EPS pós-consumo. De acordo com o supervisor de Manejo de Resíduos Sólidos do SAMAE, Jean Pablo de Mello Cordeiro, essas cooperativas envolvem mais de 100 famílias que recebem orientação para a seleção e comercialização de todo o isopor coletado.
“Por meio do Programa Recicla Jaraguá também realizamos campanhas de conscientização da população para incentivar a separação e destinação correta destes materiais e temos notado um aumento no volume de embalagens de isopor disponibilizado para coleta seletiva”, afirma Jean.
Uma apaixonada pela causa do meio ambiente e pela inclusão e valorização das famílias de baixa renda, incentivando novos empreendedores da cadeia de reciclagem, a fundadora e presidente da Reciclavale – Cooperativa de Trabalho de Reciclagem do Vale do Itajai – Marli Martins, desenvolve esse trabalho desde 2008. Hoje a cooperativa, com sede em Itajaí, envolve diretamente 16 famílias que vivem do beneficiamento e comercialização deste material.
A Reciclavale conta com um caminhão para coletar o EPS nas cidades do Alto Vale do Itajaí e em todo o Litoral Norte catarinense, de Florianópolis a Itapoá. “A parceria sustentável com a Termotécnica vem de longa data e é fundamental para garantir essa renda aos nossos associados”, diz. Além da geração de emprego e renda, por meio do Instituto Reciclavale, Marli desenvolve um trabalho social e de educação ambiental nas escolas.
Em Joinville, cidade sede da Termotécnica, há diversas ações para promover a reciclagem das embalagens isopor. A mais recente é o ecoponto para coleta de resíduos recicláveis que a Prefeitura disponibilizou no Centreventos Cau Hansen. Para descartar corretamente as embalagens de EPS os moradores devem utilizar a lixeira vermelha destinando os resíduos junto com os plásticos.
Confira vídeo do Ecoponto: https://www.instagram.com/p/CeEkK0gp5yc/
A Termotécnica também tem uma parceria para recolher e reciclar marmitas de isopor distribuídas pelos Restaurantes Populares de Joinville. As marmitas acondicionam cerca de 1.500 refeições diárias, que atendem principalmente pessoas vulneráveis do município. Essas pessoas são sensibilizadas a trazer de volta suas embalagens para o restaurante, para que possam ser coletadas e recicladas pela Termotécnica.
O primeiro contato entre a Termotécnica e o Restaurante Popular aconteceu durante a programação da Semana Lixo Zero Joinville 2020, quando a equipe dos restaurantes conheceu como era feito o processo de reciclagem do isopor na unidade da companhia em Pirabeiraba. Na sequência foi feito um trabalho de conscientização dos funcionários e dos usuários do restaurante e a coleta passou a acontecer semanalmente.
Uma ação similar está acontecendo em Joinville com o Projeto Isopor® Amigo, uma iniciativa de reciclagem da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) com apoio de diversas empresas do segmento (Termotécnica entre elas). Depois de um projeto-piloto no Perini Business Park, o projeto Isopor Amigo trabalha para expandir a sua rede de coleta.
Albano Schmidt, presidente da Termotécnica, destaca a importância das empresas investirem em ações conjuntas de educação para a reciclagem. “Tudo começa nas pessoas, que precisam fazer a sua parte: descartar o produto limpo no local adequado. Parcerias como essa podem se estender para outros lugares que distribuem alimentos e para outras cidades”, diz.
Quer saber onde reciclar EPS na sua cidade?
O consumo do EPS é prejudicado pela falta de informação sobre seu descarte pós-uso. Atenta a essa realidade, a Termotécnica disponibiliza o site: www.reciclareps.com.br, que localiza em todo o território nacional o pontos de entrega voluntária (PEV) mais próximos de recebimento de EPS para reciclagem.
A Termotécnica está sempre em busca de novas parcerias de reciclagem. Caso tenha interesse entre em contato pelo e-mail marketing@termotecnica.com.br ou pelo WhatsApp 47 9 9994 1113.
Com o Programa Reciclar EPS, Termotécnica conquista reconhecimento no Brasil e no mundo
O Programa Reciclar EPS da Termotécnica tem conquistado reconhecimentos nacionais e internacionais pelos resultados consistentes ao longo de quase duas décadas. O mais recente foi o Prêmio Plástico Sul de Sustentabilidade & Inovação. A companhia também foi considerada uma das empresas mais sustentáveis do país no Guia Exame de Sustentabilidade e foi reconhecida no 26º Prêmio FIESP de Mérito Ambiental, com menção honrosa na categoria médias e grandes empresas, com o case “Reciclar EPS – da logística reversa a novos produtos”.
O Programa Reciclar EPS é hoje reconhecido também mundialmente como um sucesso e exemplo a ser seguido por outros fabricantes que utilizam matéria-prima reciclável.
Em 2018, às vésperas de iniciar o fornecimento de embalagens conservadoras para a exportação de frutas –, um dos produtos de maior valor agregado do agronegócio brasileiro –, a Termotécnica também reforçou suas parcerias com as empresas do Global Packaging Alliance, formada por dezenas de fornecedores que garantem a reciclagem de embalagens de EPS em países como Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda, França, Reino Unido e Estados Unidos.
A companhia integra ainda o movimento mundial do segmento plástico para evitar a perda dos pellets na cadeia produtiva do plástico e seu acúmulo indevido nos oceanos, por meio do Fórum Setorial dos Plásticos – Por um Mar Limpo.
Esta ação visionária da Termotécnica é resultado de parcerias, pesquisa, dedicação, investimentos para a busca de soluções sustentáveis, que tem demonstrado para a sociedade que o EPS é 100% reciclável e deve ser reaproveitado. Ao quebrar paradigmas, além de reforçar seu compromisso ambiental, a empresa valoriza o insumo dando destinos mais nobres que o aterro, mantendo-o em seu mais alto nível de utilidade.
A reciclagem do EPS gera uma nova matéria-prima, denominada Repor® – marca de poliestireno reciclado da Termotécnica -, utilizado na fabricação de rodapés, molduras, solados de sapatos, decks para piscinas, entre outros produtos.
Essa prática de economia circular permeia a gestão integrada da Termotécnica, que começa no desenvolvimento do produto, e a cada ano vem se fortalecendo com o Programa Reciclar EPS. “Nossa abordagem ambiental traz a economia circular na prática. Inclui uma visão integrada desde a concepção de produtos, eficiência operacional, passando por logística reversa, reciclagem e indo até novas cadeias produtivas, fechando o ciclo da economia circular.
Pensando na cadeia logística como um todo, o Programa Reciclar EPS atende às exigências por uma atuação responsável das empresas em termos de sustentabilidade”, afirma o presidente, Albano Schmidt.
*isopor é uma marca registrada de empresa terceira
Fonte: Assessoria de Imprensa da Termotécnica
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