Entenda novas orientações sobre quarentena de quem está com covid-19
Mínimo de isolamento é de cinco dias para pacientes sem sintomas
Os pacientes com caso leve ou moderado de covid-19 seguirão agora
novos protocolos de isolamento, adotados esta semana pelo Ministério da Saúde. Manter a pessoa infectada fora do convívio da sociedade é uma medida adotada desde o início da pandemia que segue pesquisas sobre o tempo que o paciente pode transmitir a doença.
Pelas novas recomendações do ministério, foram previstos três intervalos diferentes para o isolamento dos infectados. Os tempos passam a contar do início dos sintomas, e não da obtenção do resultado do exame positivo.
Isolamento de 5 dias
A pessoa só poderá sair do isolamento nesse prazo se no fim do quinto dia:
– Não estiver com sintomas respiratórios nem febre há pelo menos 24 horas;
– Não tiver utilizado antitérmicos há pelo menos 24 horas;
– Testar negativo com exames de PCR ou antígeno;
Mesmo se a pessoa testar negativo, é indicado continuar adotando medidas adicionais, como trabalhar de casa se puder, usar máscara em locais com pessoas. Se o indivíduo testar positivo, é necessário manter o isolamento até o décimo dia.
Isolamento de 7 dias
Ao fim de 7 dias, é possível sair do isolamento sem teste se o paciente:
– Não estiver com sintomas respiratórios nem febre por pelo menos 24 horas;
– Não tiver tomado antitérmico há pelo menos 24 horas;
Se os sintomas respiratórios ou febre persistirem no sétimo dia, o indivíduo deve seguir outras orientações. Caso a pessoa teste negativo no sétimo dia, pode sair do isolamento, desde que o exame seja de PCR ou antígeno e desde que aguarde 24 horas sem sintomas respiratórios ou febre e sem uso de antitérmico.
Isolamento de 10 dias
Se o teste der positivo no sétimo dia, a pessoa deve manter o isolamento até o décimo dia. Para sair da quarentena no décimo dia é necessário:
– Estar sem sintomas respiratórios e sem febre por pelo menos 24 horas;
– Não ter utilizado antitérmico por pelo menos 24 horas.
Fonte: Agência Brasil
Empregador doméstico passa a emitir CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) pelo eSocial Doméstico
Publicado em 11 de janeiro de 2022
A emissão da CAT é obrigatória para todos os acidentes e doenças do trabalho que venham a ocorrer com os empregados domésticos. A ferramenta que foi disponibilizada auxilia o empregador, o que facilita o recebimento de benefícios previdenciários pelo trabalhador.
A partir desta segunda (10), está disponível no eSocial Doméstico a ferramenta de emissão de CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho. A CAT deve ser emitida sempre que houver um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional.
Para fazer a comunicação, o empregador deverá acessar a ferramenta, que está disponível na tela de Gestão dos Empregados. Selecione o trabalhador e, em seguida, Movimentações Trabalhistas. Na opção Afastamento Temporário/CAT será possível registrar a comunicação. Além da CAT, o empregador deverá informar o afastamento do trabalhador, quando houver.
O prazo para o empregador registrar a comunicação do acidente de trabalho é até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato.
A ferramenta significa uma importante simplificação para o empregador doméstico, que não mais precisa sair do eSocial e acessar outro sistema para emissão da CAT, fazendo toda a gestão do vínculo em um único ambiente.
Fonte: Portal eSocial
Doença deve ser tratada como endêmica, diz premiê
Publicado em 11 de janeiro de 2022
Pedro Sánchez, da Espanha, defende que as autoridades europeias considerem abandonar o monitoramento exaustivo que a pandemia exigiu até agora e passar para um acompanhamento mais próximo ao da gripe.
O premiê espanhol, Pedro Sánchez, sugeriu ontem que a covid-19 passe a ser tratada como “doença endêmica”, levando em conta a redução da mortalidade.
“Acho que temos condições para, com cautela, abrirmos o debate em nível técnico, de profissionais de saúde, mas também em nível europeu”, declarou Sánchez à rádio SER. “Vamos começar a avaliar a evolução da doença com parâmetros diferentes do de agora.”
A ideia de Sánchez é que as autoridades europeias considerem abandonar o monitoramento exaustivo que a pandemia exigiu até agora e passar para um acompanhamento mais próximo ao da gripe. A mudança significaria tratar a covid como uma “doença endêmica” em vez de pandemia.
Desde antes do Natal a Espanha vem permitindo o retorno das pessoas ao trabalho mesmo sem a realização de testes. Também estabeleceu um limite de carga viral abaixo do qual uma pessoa infectada e que fez um teste PCR pode ser considerada não infecciosa e, portanto, apta a trabalhar – permitindo que médicos, assistentes sociais e alguns policiais possam trabalhar mesmo que testarem positivo.
Fonte: Valor Econômico
Empresas cortam salário de não vacinado que faltar
Publicado em 11 de janeiro de 2022
Funcionários que recusaram a vacina e tiveram contato com pessoas com covid terão direito apenas ao auxílio mínimo legal.
A gigante do setor de móveis Ikea cortou o salário de funcionários não vacinados no Reino Unido que estão se ausentando do trabalho após contato com pessoas que testaram positivo para covid-19, segundo o jornal “Financial Times”. Com isso, ela se junta à lista crescente de empresas que estão endurecendo regras para funcionários que recusam a vacina.
A Ikea tem mais de 10 mil funcionários no Reino Unido e disse que reduzirá o subsídio por doença a este grupo para o mínimo legal de 96,35 libras por semana. “Funcionários não vacinados sem circunstâncias atenuantes que tenham sido identificados como contatos próximos de um caso positivo receberão apenas o auxílio-doença obrigatório”, disse a empresa, num comunicado.
Também a concessionária de água e esgoto do Reino Unido Wessex Water estabeleceu ontem uma política semelhante para o auxílio-doença. Ela se junta à Wm Morrison, administradora de supermercados, que já reduziu ao mínimo o auxílio-doença a não vacinados. Advogados, porém, afirmam que a medida pode levantar a alegações de discriminação.
Fonte: Valor Econômico
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