Membro do Save Food Initiative desde 2004, Termotécnica lança novas soluções pós-colheita em linha com o movimento da ONU contribuindo para redução de perdas de alimentos em toda a cadeia.
Neste 29 de setembro é comemorado o Dia Internacional de Conscientização sobre Perda e Desperdício de Alimentos, iniciativa da ONU para alertar sobre o impacto da segurança alimentar e nutricional na vida das pessoas.
No Brasil, 116,8 milhões de pessoas não têm acesso pleno e permanente a alimentos (Fonte: Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar). E em todo o mundo, 1 bilhão de pessoas passam fome, sendo que 1/3 de todo o alimento produzido é perdido nos processos de produção e distribuição ou vão para o lixo nas etapas de comercialização e consumo.
O problema, que aumentou durante a pandemia da Covid-19, se agrava ainda mais com as perdas em todo o processo de produção e distribuição dos alimentos, o que pode ser combatido com soluções que diminuam a perda e desperdícios de alimentos em toda a cadeia de consumo.
A Termotécnica, com matriz em Joinville (SC) e unidades em outros quatro estados, é uma das poucas empresas brasileiras a figurar desde 2014 entre as signatárias do Save Food Initiative, da FAO – Food and Agriculture Organization -, iniciativa da ONU de combate à fome por meio da redução no desperdício de alimentos.
As conservadoras DaColheita produzidas pela Termotécnica, aumentam o shelf life dos alimentos e dessa forma contribuem para reduzir significativamente as perdas mantendo a qualidade e frescor dos FFLVs (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) em todo pós-colheita.
As conservadoras já são largamente utilizadas pelo mercado de norte a sul do país além de proteger os produtos frescos que são exportados pelo Brasil. Em 2019, a companhia conquistou a premiação WorldStar, concedida pela WPO (World Packaging Organization), um dos mais importantes reconhecimentos do mercado de embalagens, nas categorias Food e Save Food pelos atributos de suas soluções no mercado.
Em linha com o movimento Save Food da ONU, a Termotécnica está lançando dois novos modelos de conservadoras. A nova conservadora DaColheita de 8 quilos multiuso direcionada para atender o mercado de uvas na sacola, em seus diversos tamanhos, pode também ser usada para outros tipos de produtos frescos. Essa nova embalagem, amplia a capacidade de volume interno nas conservadoras, proporcionando melhor aproveitamento logístico.
Já a nova conservadora multiuso de 5 quilos para cumbucas, pode ser utilizada para qualquer produto fresco comercializado neste formato, como uva, caqui, pitaya, kiwi, tomate, entre outras frutas e hortaliças.
De acordo com o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt “além de todas as vantagens logísticas e de preservação da qualidade dos produtos frescos acondicionados em comparação com outros tipos de embalagens, as conservadoras DaColheita diminuem custos e reduzem perdas de alimentos na cadeia”.
Nesta verdadeira corrida contra o tempo, do produtor ao consumidor, as soluções pós-colheita da Termotécnica podem ampliar em até 30% o shelf-life dos produtos acondicionados.
Certificados por testes em laboratórios europeus (AgroTropical e HDG), esses resultados conferem redução de perdas e desperdício de alimentos, o que torna a linha DaColheita – FarmFresh para o mercado internacional -, sustentável e adequada para acondicionar os produtos frescos, reduzir a absorção de impactos no transporte e melhorar a exposição no varejo.
Por suas características e benefícios as caixas conservadoras em EPS DaColheita performam em toda a cadeia: do embalamento do produto, à facilidade e custo/benefício logístico de transporte e armazenamento, até o varejo e, finalmente, até a mesa dos consumidores.
DaColheita contribui para a redução da pegada ambiental no transporte de frutas
Estudo demonstrou que as conservadoras em EPS reduzem em até 9,52% a quantidade de emissões de Co2 eq. em comparação outros materiais
A Termotécnica encomendou um estudo realizado pela consultoria ambiental Green Domus, onde foram comparadas as emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) para transporte de cargas de uvas e de mangas simulando um cenário em conservadoras e paletes de EPS e em caixas de papelão com paletes de madeira.
“O mundo e os mercados estão cada vez mais exigentes quanto à pegada ambiental das empresas e estamos comprometidos com esta agenda apresentando soluções que estão em linha com essas demandas”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.
Foram feitos comparativos em transporte rodoviário no Brasil para as cargas de uva e também combinando os modais rodoviário nacional e aéreo internacional, para Europa, na exportação de manga. Ambos os estudos mostram que a utilização de soluções de embalagens em EPS DaColheita contribuem para a redução da pegada ambiental no transporte de frutas.
No primeiro cenário, foi feito o comparativo do transporte de uma carga de uva (110 caixas) com ambos os tipos de embalagens, entre Petrolina (PE), onde a Termotécnica tem unidade fabril, e a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), via transporte rodoviário em caminhão de baú refrigerado padrão.
Como resultado, as emissões presentes no transporte terrestre de uva em embalagens e paletes de EPS foram 9,52% menores do que em embalagens de caixas de papelão e paletes de madeira, uma diferença de 89,13 toneladas.
Como comparação, no ano de 2019, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da plataforma SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa), a emissão diária per capita do brasileiro é de 28,25 KgCO2 e/dia. Conclui-se, portanto, uma redução de CO2 equivalente às atividades diárias de 3.155 pessoas.
Estudo similar, que também envolveu os dois tipos de materiais para as embalagens, foi realizado com uma carga de manga (110 caixas) entre Petrolina (PE), Viracopos (SP) e Lisboa (POR), sendo o primeiro trecho por transporte terrestre e o segundo por via aérea.
Neste cenário, as emissões de GEE somadas no transporte terrestre e aéreo de manga em embalagens e paletes de EPS foram 5,44% menores que o transporte de manga em embalagens de caixas de papelão e paletes de madeira. A diferença no transporte de manga foi de 2.492,39 toneladas. Esta quantidade equivale a emissões de 88.226 pessoas/dia.
Falando em sustentabilidade, as caixas conservadoras DaColheita contribuem em três frentes:
1) Na reciclagem pós-consumo, pois o EPS é um material que pode ser 100% reciclado e se transformar em matéria-prima para outras aplicações, como rodapés e molduras.
2) Aumento do shelf-life dos produtos frescos em até 30%, o que contribui para a redução do desperdício na cadeia de distribuição e consumo.
3) Contribui para a redução da pegada de carbono, com a diminuição da emissão de Co2 equivalente, no transporte devido ao peso mais leve das soluções, o que reduz o consumo de combustível.
Fonte: Logos Conexão e Conteúdo
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