No mês, o setor abriu 23,4 mil postos de trabalho no estado. O resultado foi o segundo melhor do país, atrás apenas de São Paulo.
Desempenho foi puxado por segmentos como têxtil e confecções, construção, madeira e móveis, produtos químicos e plásticos, alimentos e bebidas e máquinas e equipamentos.
Florianópolis, 17.3.2021 – A indústria de Santa Catarina liderou a geração de postos de trabalho em janeiro, com a abertura de 23,4 mil vagas (somando indústria geral e construção civil). Isso representa 73% do total das contratações feitas pelo mercado de trabalho catarinense (32.077 vagas), mostram os dados do Novo Caged.
Foi o segundo melhor resultado do país, atrás apenas de São Paulo. Entre os segmentos que mais abriram vagas estão: têxtil, confecções e calçados (7.416 vagas), construção (3.533 vagas), madeira e móveis (2.817 vagas), produtos químicos e plásticos (1.419 vagas), alimentos e bebidas (1.369 vagas), máquinas e equipamentos (1.365 vagas), metalmecânica e metalurgia (1.305 vagas), automotiva (1.018) e cerâmica (704).
“O resultado de janeiro nos mostra a importância e a força da indústria na recuperação da nossa economia, em linha com pesquisa que acaba de ser divulgada pela CNI, evidenciando o reconhecimento da população do valor da indústria. É importante destacar que todos os 19 setores analisados pelo Caged abriram postos de trabalho.
Evidentemente que algumas atividades contrataram mais, como têxtil e construção, por exemplo, que são intensivas em mão de obra, mas, o desempenho foi positivo em todos os segmentos pesquisados”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Ele acrescenta também que na mesma direção dos dados do Caged, a taxa de desocupação de Santa Catarina, medida pelo IBGE, é de 5,3%, a menor do país. Aguiar destaca, contudo, que o momento exige cautela por conta do agravamento da pandemia.
Pesquisa: A pesquisa da CNI revela que nove em cada dez brasileiros concordam totalmente ou em parte que ter uma indústria forte deve ser prioridade para o país. E outro dado aponta a mesma conclusão: para 84% dos entrevistados, “ter uma indústria fraca é ruim para a população do país”.
Foram ouvidas 2002 pessoas, entre 5 e 8 de dezembro de 2020. A percepção de 97% da população é que, para a economia do Brasil crescer, é necessário que a indústria também cresça e 94% concordam totalmente ou em parte que o Brasil precisa investir mais em sua indústria.
Praticamente a totalidade dos brasileiros considera a indústria importante para o desenvolvimento econômico. Entre os entrevistados, 98% acreditam que a indústria é importante ou muito importante para a criação de empregos, 96% acreditam que a indústria é importante para o crescimento econômico, 95% para a melhoria do padrão de vida e 93% para a inovação.
A indústria foi eleita pela população, em conjunto com a agropecuária, como os setores mais importantes para o crescimento econômico do Brasil. A indústria foi escolhida como o setor mais importante por 24% dos brasileiros, enquanto a agricultura foi mencionada por 22%.
Oito em cada 10 brasileiros concordam totalmente ou em parte com a afirmativa: “eu encorajaria meu filho (a) a buscar uma carreira na indústria”. Esse dado é seis pontos percentuais superior às respostas da pesquisa anterior feita em 2014, quando 74% responderam positivamente à essa pergunta.
Fonte: FIESC com informações da Agência CNI de Notícias
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