Federação das Indústrias apresentou os laboratórios de Biologia Molecular (instalado em Chapecó) e de Bioinformática (em Florianópolis), ambos do SENAI e já em operação, que auxiliam em testes e pesquisas sobre a COVID-19; também detalhou como funcionará a testagem de pessoas em grupo, serviço disponibilizado pelo SESI/SC que permite confirmar, com maior agilidade, que assintomáticos não tenham a doença
Florianópolis, 11.3.2021 – Dois laboratórios do SENAI na área de biologia e o serviço do SESI de testes em grupo para triagem de pessoas assintomáticas são as novas ferramentas da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para ampliar a contribuição ao setor que representa e à sociedade no enfrentamento da pandemia da Covid-19. As iniciativas foram apresentadas nesta quinta-feira, dia 11, em evento on-line promovido pela entidade.
“As novas ferramentas são uma ampliação da oferta de bons serviços à sociedade catarinense e que possibilitam apoio essencial à indústria.
Estamos atentos, defendendo a segurança das pessoas e a manutenção das atividades econômicas. Desde o início da pandemia, há mais de um ano, buscamos soluções com a nossa equipe para que a indústria catarinense pudesse dar uma melhor resposta a esse vírus”, frisou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
“Entendemos a importância da indústria, no contexto da economia do estado, e somos defensores da saúde dos trabalhadores e da manutenção das atividades econômicas. Por conta disso, atuamos fortemente na busca por soluções, na implantação de protocolos de segurança e de ferramentas de controle da pandemia”, acrescentou.
Conheça os novos serviços:
Testes em grupos para Covid-19 do SESI/SC dão agilidade e escala e reduzem custo
O SESI passa a oferecer ao setor industrial testes RT-PCR em grupos de até oito pessoas, identificando precocemente os trabalhadores que ainda não apresentam sintomas, especialmente nas atividades essenciais de cada organização. A estratégia aumenta a escala e agiliza a realização dos serviços, além de reduzir custos. A ação será em parceria com a Neoprospecta/Biome-Hub e com o SENAI/SC.
Laboratório de Biologia Molecular tem capacidade para 20 mil testes por mês
O Laboratório de Biologia Molecular do SENAI, em Chapecó, é uma estrutura da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que inicialmente está apoiando o enfrentamento da Covid-19 e, depois, prestará outros serviços na área de saúde ou mesmo de segurança de alimentos.
O processo de validação de qualidade laboratorial foi feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC). Instalado no Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, o Laboratório realiza o teste de diagnóstico para o coronavírus (SARS-CoV-2), utilizando a tecnologia de RT-PCR em tempo real, atendendo clínicas, hospitais e laboratórios.
Outros testes moleculares em análises humanas serão implantados, como detecção do vírus influenza H1N1, painel de vírus respiratórios, testes genéticos de intolerância à lactose, detecção de HPV, painel de DSTs, trombofilias e teste de sexagem fetal. Posteriormente, a oferta de testes moleculares será ampliada para as áreas de saúde animal, meio ambiente e agroindústria, bem como atendimento ao setor de pesquisa e desenvolvimento.
Laboratório do SENAI gera inovação para indústria em bioinformática
À velocidade de 5 quatrilhões (escreve-se o algarismo cinco seguido de 15 zeros) de operações matemáticas por segundo, o SENAI/SC, entidade da FIESC, está apoiando a indústria e a comunidade em pesquisas biológicas para inovações nos campos de alimentos e de saúde.
O Laboratório de Bioinformática, instalado em dezembro passado no Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, em Florianópolis, tem a finalidade de desenvolver pesquisas com o uso da supercomputação e recursos similares, como a inteligência artificial.
Assim, ele poderá ser usado em inúmeras atividades, como o desenvolvimento de medicamentos, ao simular interações entre moléculas e descobrir se uma substância pode bloquear a ação de um vírus. Também pode ajudar no melhoramento genético de plantas e animais e na análise dos micro-organismos que compõem o bioma.
Fonte: FIESC
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