Diretores da FIESC também foram informados sobre o panorama da produção mundial de vacinas.
Florianópolis, 29.1.2021 – A médica Tatiana Rigotti Bastos, que integra a área de saúde do SESI/SC, defendeu, em apresentação à diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira, 29, que o tratamento de pacientes da Covid-19 deve ser iniciado tão logo surjam os primeiros sintomas, respeitando as particularidades de cada paciente.
“O melhor tratamento para a doença é aquele individualizado”, afirmou a especialista em medicina do trabalho, durante o evento, que foi realizado de maneira híbrida, sendo que a maioria dos participantes estava on-line.
“Nenhum medicamento é 100% eficaz, por isso, os cuidados preventivos para evitar a contaminação são de extrema importância”, disse Tatiana, ressaltando a necessidade de respeito aos protocolos de segurança para evitar a disseminação da doença. Para a médica, o tratamento será melhor sucedido quanto mais cedo for iniciado após o surgimento dos primeiros sintomas.
Tatiana destacou também a importância de medidas preventivas de saúde, tais como as atividades físicas e alimentação saudável, para elevar a imunidade das pessoas. Vitaminas também podem aumentar a resistência do organismo. “Mas não se trata de uso indiscriminado de vitaminas.
Elas também precisam ser prescritas, respeitando-se a individualidade de cada pessoa”, destacou. “As vitaminas não vão impedir a contaminação com o vírus, mas o organismo estará mais preparado para reagir numa eventual infecção”, afirmou a médica.
Vacinas
A gerente da área de saúde do SESI/SC, Sendi Locks Lopes, relatou o panorama da produção de vacinas no mundo. Ela citou relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) que mostra a existência de 63 vacinas em fase clínica e 173 na fase pré-clínica. No Brasil, quatro projetos solicitaram aprovação da Anvisa.
Sendi também observou que o SESI colocou sua estrutura de vacinação à disposição dos governos federal e estadual e que está acompanhando a produção mundial, dispondo-se a apoiar a indústria a partir do momento em que a imunização possa ser comercializada.
Até agora, todas as vacinas, em todo o mundo, estão sendo oferecidas ao setor público. A gerente do SESI destacou a importância de os trabalhadores da indústria terem sido considerados entre os grupos prioritários no Brasil.
Fonte: FIESC
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