Equipes tiveram 48 horas para definir projetos e ajudar empresas a encontrar soluções que impactam na produtividade de forma sustentável; o resultado foi anunciado nesta quarta-feira (18) e a campeã do desafio foi a equipe que atuou no desenvolvimento de novos produtos para a Tigre.
Florianópolis, 19.11.2020 – Estudantes e docentes que participaram do Desafio 4.i, promovido pelo IEL, entidade da FIESC, conheceram nesta quarta-feira (18) os projetos vencedores. A campeã foi a equipe que atuou numa proposta para obter um produto a partir de material de PVC e outros polímeros, desafio proposto pela Tigre, de Joinville.
Outras duas equipes se destacaram: uma delas trabalhou para desenvolver uma betoneira inteligente, para a Menegotti, e a outra criou melhorias para o processo de beneficiamento da Coteminas.
Integrantes das equipes vencedoras do desafio 4.i que se destacaram farão entrevistas e possivelmente serão contratados como estagiários nas indústrias participantes. “Criamos uma comunidade, estabelecemos um processo de interação, que é um dos papéis-chave do IEL e geramos um conjunto de conhecimentos, ideias e práticas.
Temos uma relação, muitas vezes, estática entre universidade e empresa, e o que houve aqui foi estímulo, tanto do lado empresarial, que trouxe os problemas, os desafios, as perguntas, quanto do lado das universidades, que apresentaram soluções e ideias com potencial para gerar conhecimento”, frisou José Eduardo Fiates, diretor de inovação e competitividade da FIESC.
Os desafios tiveram foco em eficiência de equipamentos e no consumo de energia; desenvolvimento ou melhoria de produtos, equipamentos ou dispositivos; soluções para a produtividade; e desenvolvimento de aplicativos para a eficiência produtiva. Treze indústrias participaram, apontando seus desafios, e 75 estudantes, auxiliados por uma equipe multidisciplinar, tiveram 48 horas para apresentar respostas às demandas apresentadas.
O estudante Vinicius Yuji, que integrou uma das equipes, comparou a experiência a um curto e intenso estágio. “Foi algo inovador. Fiquei inseguro no começo, sem saber se o meu trabalho seria aceito pela empresa, mas com o incentivo da família fui em frente”, contou.
O gerente de Recursos Humanos da Coteminas, de Blumenau, Celso Gonzaga, comentou que “as faculdades precisam aproximar cada vez mais os estudante da vida empresarial e esse projeto trouxe o acadêmico para viver a experiência dentro das empresas”. Fernando Rocha, da Gráfica Rocha, de São José, disse que a iniciativa tende a se fortalecer. Renato Thomaz, da Librelato, de Criciúma, informou que as ‘portas da empresa’ permanecem abertas para o próximo desafio.
Rita Conti, proprietária da Mensageiro dos Sonhos, de Brusque, incentivou os estudantes a aproveitar mais oportunidades como esta. “Eu, como empresária industrial, fico feliz com essas oportunidades. Espero que tenhamos mais desafios como este, pois é uma conexão importante que acelera a academia e a aproxima da indústria”, avaliou.
Antônio Carlos Valdiero, professor da UFSC, afirmou que o desafio também aproximou os professores dos acadêmicos. “Fiquei pensando em desafios que eu posso incluir nas minhas aulas porque isso ajuda os alunos a aproveitar mais as aulas teóricas e colocar em prática o aprendizado”, comentou.
Participaram do desafio as empresas Menegotti, Tigre, Rio Deserto, V8 Brasil, WestRock, Fischer, Mensageiro dos Sonhos, Riosulense, Coteminas, Gráfica Rocha, Librelato, Ciser e Altona. Os estudantes receberam suporte de docentes e especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e da Faculdade SENAI.
Fonte: FIESC
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