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PRODUÇÃO INDUSTRIAL de SC cresce 6% em agosto

09 de outubro de 2020
PRODUÇÃO INDUSTRIAL de SC cresce 6% em agosto

Alta foi registrada em relação a julho. Este é o segundo maior resultado entre os estados brasileiros e está acima da média nacional, que no mesmo período foi de 3,2%.

Florianópolis, 8.10.2020 – A produção industrial catarinense cresceu 6% em agosto na comparação com julho. Este é o segundo melhor resultado entre os estados brasileiros e está acima da média nacional, que no mesmo período foi de 3,2%, apontam os dados do IBGE, divulgados pelo Observatório FIESC, nesta quinta-feira, dia 8.

“Tanto em nível estadual quanto nacional há melhora constante na produção desde abril, mês em que foi registrado o pior desempenho do ano até o momento. É mais um dado que confirma a recuperação do setor”, destaca o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

>>> Confira aqui os dados completos

Ele ressalta que, embora os dados consolidados da indústria catarinense ainda registrem redução de 1,3% na comparação com agosto de 2019, o cenário é de melhoria consistente, com seis dos setores pesquisados apresentando produção maior do que no mesmo mês do ano passado.

O desempenho positivo do setor de máquinas e equipamentos, que cresceu 23,6%, é um dos destaques, o que está relacionado, em grande parte, com o segmento agrícola, que apresenta forte demanda produtiva, puxada pelo comércio internacional e pelo câmbio desvalorizado. Além disso, a alta na produção do setor reflete a realização de investimentos industriais nos últimos meses, convergindo com a melhora dos indicadores de intenção de investir do empresário.

O Observatório FIESC destaca ainda a retomada no segmento de produtos têxteis, com expansão de 11,9%, como um exemplo do impacto das medidas econômicas adotadas pelo governo federal para amenizar o impacto da pandemia.

Na comparação de agosto 2020 com o mesmo mês em 2019, destacaram-se positivamente: máquinas e equipamentos (23,6%), produtos têxteis (11,9%), máquinas aparelhos e materiais elétricos (11%), borracha e material plástico (9,7%), produtos de metal exceto máquinas e equipamentos (6,6%) e celulose e papel (0,7%). Registraram queda na produção: produtos de madeira (-2,9%), produtos minerais não-metálicos (-5,4%), confecções de artigos do vestuário e acessórios (-6,7%), produtos alimentícios (-10,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,8%) e metalurgia (-15,8%).

Fonte: FIESC

 
 


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