A transformação digital da indústria é acelerada pela conexão com startups: empresas que apostam na agilidade e na capacidade de empresas de base tecnológica desenvolvem produtos e processos inovadores, cujos resultados são mais produtividade, menores custos e crescimento de vendas.
O processo de inovação aberta, que inclui a aproximação e o “match” (encontro) entre empresas é o tema de capa da revista Indústria & Competitividade nº 20, lançada em novembro. A publicação destaca ainda a importância da existência de bons “ecossistemas” para que a inovação aberta dê resultados, e o esforço de organizações como a FIESC para estruturá-los. Graças a esse trabalho Santa Catarina possui um ecossistema mais maduro, que cresce mais rápido e entrega melhores resultados do que outros arranjos similares no Brasil.
O ambiente de negócios é abordado de diferentes maneiras em reportagens da publicação. A entrevista com o procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Fernando Comin, que chefia o Ministério Público estadual, detalha sua iniciativa de ampliar o diálogo com o setor produtivo e com isso buscar soluções negociadas para conflitos.
Outra reportagem avalia que graças a reformas e mudanças estruturais em curso ficou mais fácil produzir, sendo relevante o papel da FIESC nesse processo, tanto no plano estadual quanto nacional. Em contrapartida, a situação da infraestrutura logística de Santa Catarina é desalentadora: 98% das obras e projetos estão com os prazos expirados ou com o andamento comprometido. O “Dossiê Infraestrutura” traz a lista das obras paradas e os principais impactos na economia.
A construção civil é o setor industrial destacado na edição, com reportagem que mostra o crescimento dos negócios e da altura dos prédios em Balneário Camboriú. A cidade é a vitrine do setor em Santa Catarina, que volta a crescer e a contratar depois de anos em crise. O cooperativismo também é evidenciado na revista. Reportagem detalha como o sistema é capaz de incluir pequenos produtores rurais de Santa Catarina nas mais competitivas cadeias globais do agronegócio, além de movimentar diversos outros setores, como crédito, transportes e consumo, envolvendo, no total, cerca de 40% da população catarinense.
O problema do acesso dos jovens ao primeiro emprego é tratado em matéria que analisa as causas do fenômeno e as consequências para a vida de que não têm acesso a trabalho de qualidade no início da carreira. A reportagem mostra ainda como os serviços de educação da FIESC, oferecidos por meio do SENAI e do SESI para os jovens catarinenses, funciona como porta de entrada para o mundo do trabalho.
O empresário destacado na seção “perfil” da edição é Albano Schmidt, da Termotécnica, de Joinville, a maior produtora de EPS do país e referência internacional em sustentabilidade. Fechando a edição, Marcelo Werner Salles, ex-superintendente do Porto de Itajaí, propõe, em artigo, um novo modelo de gestão para o principal complexo portuário catarinense.
Fonte: FIESC
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