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ENTREVISTA: “Decidi não participar das eleições”

15 de março de 2018
ENTREVISTA: “Decidi não participar das eleições”

A  destacada atuação do presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, à frente da federação, tem levado o nome dele a circular nos últimos tempos como o de postulante a cargo eletivo a partir das eleições de 2018. Confira o que ele revela sobre o assunto.

Qual sua decisão sobre convites para filiação partidária?

Minha decisão é de não participar diretamente das eleições deste ano. Não me filiarei em nenhum partido. Pretendo continuar atuando na defesa da indústria para colocá-la no centro da estratégia do desenvolvimento de Santa Catarina e do Brasil.

Como se dará isso?

Com novas atribuições na Confederação Nacional da Indústria. Integro a chapa que vai gerir a Confederação Nacional da Indústria, na qualidade de vice-presidente para a Região Sul. É uma nova posição, criada na CNI, com cinco vice-presidentes executivos. A eleição se dará no segundo semestre.

A CNI descentralizará as atividades?

Exato. É uma inovação importante. O presidente Robson de Andrade me convidou para ser o representante da região Sul em sua chapa. É realmente uma descentralização efetiva, que vai aproximar as regiões com a direção central da Confederação.

Por que o senhor não se empolgou com a atividade partidária?

Eu sigo a lição do papa Francisco, quando diz que ?a política é uma das formas mais preciosas de fazer caridade, porque visa o bem comum?. Acho também que podemos atuar de outras formas. Aqui na Fiesc estamos preparando as propostas que iremos apresentar e os candidatos.

Na CNI, o senhor também defenderá o Movimento pela Educação?

Farei um grande esforço para levar este movimento a todo o Brasil. No dia 27 de março teremos reunião do Conselho de Governança, com a presença de sete secretários estaduais de Educação e boa parte dos presidentes de Federações destes Estados.

Qual o resultado mais positivo no Movimento SC pela Educação?

Temos dados concretos para comemorar. Iniciamos o movimento ao constatar que apenas 49% dos trabalhadores do setor industrial, em 2011, tinham ensino básico completo. Nos primeiros cinco anos passamos para 59%. Isso não se deve unicamente ao movimento, mas a ideia passou por toda a sociedade.

Fonte: A Notícia – Moacir Pereira – 15.03.2018

 
 


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