Presidente da entidade, Glauco José Côrte, destacou a importância dada pelo governo à educação e sugeriu a ampliação das parcerias público-privadas para elevar investimentos e gerar empregos.
Florianópolis, 20.2.2018 – O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, defendeu junto ao presidente da República, Michel Temer, a aceleração das parcerias público-privadas como forma de proporcionar sustentabilidade ao desenvolvimento e gerar empregos com a ampliação dos investimentos. Côrte manifestou a opinião nesta terça (20) ao falar pelas entidades do Sul do Brasil durante audiência no Palácio do Planalto, da qual também participaram o presidente Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e os presidentes ou representantes de todas federações estaduais do setor. Côrte destacou “a importância que o Governo tem dado à educação, fato sinalizado por uma de suas primeiras reformas, que foi a do ensino médio”.
Segundo Côrte, Temer inicialmente fez um balanço das reformas aprovadas no âmbito do Congresso Nacional e apresentou os motivos do adiamento da votação da reforma da Previdência, ao decretar a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro – uma intervenção federal em um Estado impede qualquer emenda constitucional. “O presidente da República explicou que o governo teve que tomar uma decisão difícil, mas que considerou a questão da segurança mais prioritária e urgente”. A avaliação é de que as mudanças no sistema previdenciário ainda demandariam tempo de discussão. “A reforma da previdência continua na pauta do governo e assim que for possível o governo retomará o seu encaminhamento junto ao Congresso Nacional”, disse Côrte.
Na sequência da reunião, o presidente da República detalhou o conjunto de 15 medidas que o governo está pautando no Congresso Nacional, incluindo a simplificação tributária, regulamentação do teto remuneratório, reforço das agências reguladoras, redução da desoneração da folha e cadastro positivo. “Ele pediu apoio do setor industrial considerando que essa micro reforma, de fato, tem um impacto imediato na vida dos cidadãos e dos contribuintes e que seria muito importante contar com o apoio do setor produtivo”, informou o presidente da FIESC. Ao todo, foram quatro ou cinco presidentes de federações que se manifestaram e Temer anotou as sugestões, informando que vai discuti-las com sua equipe de governo.
Côrte considerou o encontro muito positivo. A reunião encerrou um ciclo de encontros do chefe do executivo com presidentes de Federações de Indústrias, promovidas pela CNI. As anteriores foram com grupos de federações e esta reuniu as 27 entidades, mais a Confederação. No entanto, Michel Temer disse que voltará a ouvir o setor industrial na medida em que a reforma e a modernização institucional estiverem em curso.
Fonte: FIESC
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