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CENÁRIO ENERGÉTICO preocupa a Indústria Catarinense

28 de abril de 2015
CENÁRIO ENERGÉTICO preocupa a Indústria Catarinense

Tema foi debatido em reunião do Fórum Estratégico da FIESC, realizada em Florianópolis nesta segunda-feira (27)

Florianópolis, 27.4.2015 – A perspectiva de continuidade da alta nas tarifas de energia, somada ao risco de falta deste insumo fundamental para o setor produtivo, foram debatidas nesta segunda-feira (27) no Fórum Estratégico da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

Segundo o presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni, a redução nos volumes dos reservatórios das hidrelétricas, além de elevar o risco de desabastecimento, obriga a utilização constante de fontes caras de geração, mantendo a pressão sobre as tarifas.

Para o fim deste ano, após a travessia da época de seca, a previsão é de que os reservatórios possam cair para a faixa entre 12% e 31% de sua capacidade. Em novembro de 2014, antes do reinício das chuvas no Sudeste, foi atingido o mínimo de 19%.

Neste cenário, o conselho discutiu medidas que a indústria pode adotar para reduzir o consumo, controlando seus custos e reduzindo a pressão sobre o sistema. O presidente do conselho de administração da Weg, Décio da Silva, defendeu a criação de incentivos para que as empresas atualizem seus maquinários.

Este processo foi executado na Marisol. Segundo o presidente do conselho de administração da empresa, Vicente Donini, foi obtida economia de 27% no consumo de energia após a troca dos equipamentos. Ele relatou que o valor investido na atualização foi recuperado em 4,5 anos, contra uma previsão inicial de 6 anos.

Na abertura da reunião, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, fez um breve relato das ações desenvolvidas por SESI/SC, SENAI/SC, IEL/SC e pela própria Federação em linha com o Plano Estratégico 2015-2022. Segundo Côrte, o objetivo é aprofundar a integração das casas, unificando e qualificando os serviços prestados à indústria catarinense.

A reunião contou ainda com palestra do professor Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), de São Paulo. O especialista abordou o cenário político brasileiro e seus possíveis desdobramentos.

Fonte: FIESC

 
 


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