A jornada dos jovens que cresceram com o programa NOVOS CAMINHOS
Desde 2013, programa já atendeu 7,5 mil crianças, adolescentes e jovens em SC; por causa da transformação na vida deles, está sendo copiado por outros estados.
Florianópolis, 10.10.2024 – Aos quatro anos, Nathalia foi recolhida de casa pelo Conselho Tutelar porque sofria negligência familiar. Hoje, maior de idade, trabalha como educadora no lar para onde foi levada.
Giovanna também precisou viver em serviços de acolhimento. Agora, é jovem aprendiz na Cia da Meia. “Uma palavra que definiu muito minha vida foi superação. Sem ela eu não estaria onde estou.”
As histórias de Nathalia e Giovanna, de transformação e inspiração, estão em vídeo especial divulgado nesta quarta (9) pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).
A produção mostra o poder transformador do Programa Novos Caminhos, que leva saúde, educação e formação profissional a crianças, adolescentes e jovens de 234 serviços de acolhimento de Santa Catarina.
Para Nathalia, a oportunidade foi crucial. “O Programa Novos Caminhos me ajudou desde o começo da minha jornada profissional (…). Hoje eu posso retribuir tudo que fizeram, tudo que puderam contribuir comigo.”
CRIAÇÃO
Criado em 2013 em parceria entre FIESC, Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), o programa já atendeu 7,5 mil crianças, adolescentes e jovens.
Desde a criação, já viabilizou 14,7 mil matrículas em educação básica e cursos profissionalizantes, 1,6 mil atendimentos psicológicos e odontológicos e gerou 1,7 mil empregos.
O apoio a estes jovens é importante porque, quando completam 18 anos, eles precisam deixar os serviços de acolhimento e seguir a vida sozinhos.
Em Santa Catarina, 1,7 mil crianças, adolescentes e jovens vivem em serviços de acolhimento. No país, 34 mil.
ESTADOS
Por causa da transformação na vida de jovens como Nathalia e Giovanna, o Novos Caminhos está sendo implantado em outros estados. Dezessete já assinaram convênio ou estão em tratativas para isto.
A nacionalização do programa começou em 2022, com o interesse do Rio Grande do Sul, e vinha crescendo gradativamente desde então. No ano passado, foi impulsionada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que assinou resolução (543/2024) orientando que todos os Tribunais de Justiça do país deveriam replicá-lo.
O QUE OS JOVENS DIZEM SOBRE O PROGRAMA
“Foi uma luz no fim do túnel, uma porta de inspiração”
Rayza Fernandes Piccini, assistente técnica de estilo na Lapin Indústria Têxtil
“Eu consegui me capacitar para entrar no mercado de trabalho (…). Sem resiliência a gente não teria passado pelas dificuldades que a gente enfrentou”
Gabriel Brener Teixeira, egresso do programa
“Significa um crescimento profissional e pessoal”
Giovanna Gabriela Santos, jovem aprendiz na Cia da Meia
“Eu enxergo um mundo com menos vulnerabilidade social”
Nathalia Neli Bento da Silva, educadora social na Casa da Teca
PARCEIROS
O programa tem apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC, por meio do SENAC e SESC), Associação Catarinense de Medicina (ACM), Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (FESAG), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC, por meio do SENAR) e Centro de Integração Empresa-Escola do Estado de Santa Catarina (CIEE).
Fonte: FIESC
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