O estudo consultou 300 empresas brasileiras, de diferentes tamanhos e setores econômicos, em um sistema de amostragem simples (o número de consultadas não representa, estatisticamente, a totalidade de empresas do país).

O levantamento também ouviu 1,4 mil trabalhadores desta faixa etária. Mais da metade dos entrevistados têm curso superior, o que os recrutadores apontam como “diferencial para se manterem no mercado”.

Dos trabalhadores que estavam empregados no momento da consulta, 40% ocupavam cargos de supervisão, coordenação e gerência. No geral, são posições que se costuma atingir após anos de trabalho na mesma empresa.

Dificuldades

A apuração também mostra dificuldades enfrentadas profissionais 50+. A maior delas é a resistência à idade: 40% dos gestores consultados disseram que temem contratar estas pessoas por considerarem que podem não se adaptar a tecnologias, resistir a mudanças e entrar em conflito com gerações mais novas.

As respostas dos trabalhadores reforçam esta resistência: 70% dos entrevistados acreditam ter perdido oportunidades de emprego por causa da idade; 55% disseram que suas habilidades já foram subestimadas no ambiente de trabalho; e 36% afirmaram ter sofrido algum tipo de discriminação na empresa.

A pesquisa Catho é feita todos os anos. A de 2024, com foco em etarismo, a discriminação de alguém com base na idade, foi divulgada em maio.

Fonte: FIESC