Outro setor ligado a essa dinâmica é o de máquinas e equipamentos, que cresceu 1,6% no acumulado dos três primeiros meses de 2024 na comparação com o último trimestre de 2023. Para o economista do Observatório FIESC, Arthur Della Vecchia, o resultado foi ampliado pelas exportações de compressores de ar e a produção de maquinário agrícola.
No período analisado, o setor automotivo também apresentou desempenho positivo, com 2,2% acima do trimestre anterior. A indústria local foi estimulada pelo recuo nas importações de veículos e as exportações de partes e peças, especialmente para o México, contribuíram para a recuperação do segmento no estado.
No primeiro trimestre, as condições financeiras menos restritivas na economia doméstica estimularam ainda o setor de fabricação de minerais não metálicos, que aumentou 1,4%. O crescimento é explicado por um maior dinamismo da construção civil no início do ano, beneficiada pela queda dos juros, e tem registrado aumento nas contratações de mão de obra.
Setores em queda
Por outro lado, a fabricação de produtos de borracha e materiais plásticos registrou retração no trimestre. A queda pode ser explicada por uma menor demanda por embalagens vinda do setor de produtos alimentícios, que também apresentou decréscimo na produção no primeiro trimestre do ano.
“O setor de metalurgia teve queda de 5,1%, e o de produtos de metal recuou 9%. O desempenho pode ser parcialmente explicado pelo aumento das importações de aço e produtos de aço da China. Tanto a indústria brasileira quanto a catarinense vêm enfrentando dificuldades devido à concorrência com esses produtos importados”, enfatizou o economista do Observatório FIESC, Arthur Della Vecchia.
Segundo análise do Observatório FIESC, em relação ao primeiro trimestre de 2023, a produção industrial do estado teve alta de 3,7%, resultado da continuidade da recuperação nos níveis da produção industrial.
Fonte: FIESC
Simpesc nas redes sociais