Empresário do setor em Xanxerê afirma que Santa Catarina pode alcançar uma produção anual de 120 mil toneladas, o que geraria um faturamento de R$ 700 mi e arrecadação de R$ 80 mi.
Florianópolis, 23.6.2023 – A reciclagem de plástico promove a geração de riqueza e fundamental para a preservação ambiental, analisou o empresário catarinense do setor Alceu Lorenzon, durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta (23). “O plástico precisa circular, não pode simplesmente ser produzido, usado e descartado; isso é indispensável para a continuidade da vida”, argumenta o empresário, que possui empresas do segmento em Xanxerê.
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Conforme o empresário, o incremento da economia circular pode beneficiar Santa Catarina com uma produção anual de 120 mil toneladas, o que geraria um faturamento de R$ 700 milhões e arrecadação de impostos de R$ 80 milhões.
Ele também defendeu a importância da economia circular como forma de minimizar os problemas ambientais provocados pelo insumo. Além do equivalente retirado dos aterros e a redução da emissão de gases de efeito estufa, cada tonelada reciclada do polímero gera uma economia de 75% na energia e de 450 litros de água, se comparada à fabricação de um novo produto, e emprega 3,16 catadores.
Segundo Lorenzon, o plástico filme, utilizado na embalagem de alimentos e nas sacolinhas de supermercado, é o que apresenta maior dificuldade para ser reciclado, dado o desafio para a coleta. Por isso, essa modalidade do produto tem o menor percentual de reciclagem (10,6%) em todo o segmento. As garrafas pet alcançam 54,4% de reciclagem.
Lorenzon alerta que, a cada minuto, é lançado nos oceanos o equivalente a um caminhão de lixo plástico. O empresário apresentou estimativas de que todo o plástico flutuante no Oceano Pacífico totaliza uma área de 2 milhões de quilômetros quadrados, o que corresponde ao que seria o sétimo continente.
Lorenzon é proprietário das empresas Alcaplas, AllGreen, Lorenzon Plástico e Lorenzon Incorporações. Instalado em área de 16 mil metros quadrados em Xanxerê, o grupo lidera o mercado nacional de resinas e embalagens plásticas sustentáveis produzidas a partir do reaproveitamento de resíduos.
Fonte: FIESC
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