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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO terá vendas aquecidas com programa habitacional

02 de outubro de 2020
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO terá vendas aquecidas com programa habitacional

Secretário Nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos, esteve na FIESC para participar da reunião on-line da Câmara da Construção e destacou que empresas do setor serão peças-chave para a execução das melhorias habitacionais previstas no programa criado pelo governo federal; iniciativa contempla renegociação de dívidas, regularização fundiária e ampliação de beneficiários

Florianópolis, 1.10.2020 – O secretário nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos, participou nesta quinta-feira (1º) da reunião da Câmara da Construção da FIESC e detalhou o programa habitacional Casa Verde e Amarela, criado pela Medida Provisória 996/2020.

O programa que visa promover a regularização fundiária e melhorias habitacionais, conta com um orçamento de R$ 500 milhões de recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). O fundo é composto por 42 instituições financeiras que concordaram com a aplicação dos recursos de forma não-onerosa no programa.

“Nosso principal objetivo é concluir as obras em andamento. Se sobrar recursos, vamos atender situações especiais, como famílias impactadas por questões climáticas. Se ainda sobrar orçamento, teremos novas chamadas.

Toda a estratégia está sendo trabalhada para que regiões, como o Nordeste, avancem sem que as demais regridam. Não existem investimentos preteridos”, afirmou o secretário, informando que o Ministério de Desenvolvimento Regional tem ouvido as secretarias estaduais e municipais.

O programa deve ampliar o número de moradias para atender as necessidades habitacionais; melhorar as moradias com o reparo de inadequações na estrutura; estimular a modernização do setor, para elevar o índice de industrialização no segmento; e capacitar agentes públicos.

“Estamos lançando o primeiro grande programa nacional de apoio aos municípios para a regularização fundiária e melhoria habitacional, que são questões conduzidas pelas administrações municipais”, frisou o secretário.

A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.

::: Investimentos federais

No encontro, o presidente da FIESC Mario Cezar de Aguiar, destacou a necessidade de investimentos do governo federal em Santa Catarina. “Somos o terceiro estado em participação da indústria no PIB. Temos bom desempenho em indicadores econômicos e diversidade econômica com riqueza distribuída, o que não significa que não precisamos de investimentos.

Nós movimentamos em Santa Catarina 20% de toda a carga de contêiner do Brasil, somos uma plataforma logística muito importante e precisamos de um olhar do governo federal”, defendeu.

“É um estado que se organiza bem, temos significativa participação da indústria e não podemos deixar de levar os nossos pleitos ao governo federal. Precisamos de um olhar diferenciado na questão dos investimentos federais em SC”, comentou o deputado estadual Carlos Humberto Metzner Silva, do Sinduscon de Balneário Camboriú.

O presidente da Câmara da Construção, Paulo Obenaus, salientou o associativismo no estado. “Temos 27 sindicatos da indústria da construção e temos encarado diversas mudanças em normas, mas de uma forma geral, estamos encaminhando bem as questões”, avaliou.

::: Saiba mais sobre o programa Casa Verde e Amarela.

Fonte: FIESC

 
 


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