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Na FIESC, Ingrid Vanderveldt inspira mulheres a empreender

16 de abril de 2018
Na FIESC, Ingrid Vanderveldt inspira mulheres a empreender

A empresária norte-americana incentivou o empoderamento feminino e apresentou a plataforma EBW 2020, que orienta mulheres que queiram transformar ideias e negócios.

Clique aqui e veja no Flickr da FIESC a cobertura fotográfica completa

Florianópolis, 12.4.2018 – A empresária norte-americana e fundadora da Vanderveldt Investimentos Globais, Ingrid Vanderveldt, incentivou mulheres a empreender e a participar mais do mundo dos negócios. “A única forma de as mulheres conseguirem atingir seu potencial pleno como líderes, empreendedoras e inovadoras é fazer isso em colaboração com os homens. Temos que trabalhar de forma colaborativa e fazer história em conjunto. Todos podem ganhar juntos”, afirmou ela, durante palestra em que abordou o tema empoderamento feminino e tecnologia. O encontro foi realizado pela FIESC em conjunto com o Consulado-geral dos Estados Unidos em São Paulo e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).

Ingrid salientou que historicamente os homens ocupam posições de liderança. Contudo, observou que o mundo está mudando e a tecnologia tem um papel fundamental. Está derrubando barreiras e oferecendo oportunidades a segmentos ignorados e ou desfavorecidos. Em sua palestra, ela contou um pouco da sua história e disse que abriu muitas empresas, sendo que algumas tiveram sucesso e outras faliram. “Toda minha carreira tem a ver com isso: tornar o impossível possível”, disse ela, lembrando que os erros trazem as melhores oportunidades e lições.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável da ONU, que define 17 objetivos e na sua essência buscam viabilizar o alcance dos direitos humanos para todos. “Esses avanços e as transformações pela qual a sociedade tem passado numa velocidade cada vez mais rápida devem significar, na sua essência, realmente uma melhoria da condição de vida para todos. O desenvolvimento não é um fim em si mesmo. Ele busca criar melhoria de qualidade de vida, mas que isso esteja ao alcance de todos. Todos queremos uma sociedade mais próspera e igualitária e que a riqueza seja melhor distribuída”, afirmou. Ele também destacou o trabalho da Federação e suas entidades em relação à quarta revolução industrial. O assunto tem sido debatido em todo o Estado, inclusive incentivando as mulheres nesse campo.

No encontro, Ingrid apresentou a plataforma EBW 2020 (www.ebw2020.com), um sistema on-line, desenvolvido em parceria com a Dell, que fornece orientação e treinamento para empreendedoras tendo em vista todas as áreas do negócio. “Empoderar um bilhão de mulheres até 2020 é minha missão. Parece loucura, mas quando comecei a pensar nessa ideia respirei fundo. Comecei a pensar sobre minha carreira e me dei conta de que para atingir esse objetivo precisaria criar uma plataforma que permitisse as mulheres a ter acesso ao que eu gostaria de ter tido quando comecei a empreender”, afirmou Ingrid, que em uma de suas aventuras pelo mundo dos negócios perdeu tudo e foi morar dentro de um carro.

O presidente da Câmara de Tecnologia e Inovação da FIESC, Alexandre d´Avila da Cunha, disse que a ONU Mulheres e o Pacto Global definiram um conjunto de princípios que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero. Os princípios são: estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero no mais alto nível; tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação; garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa; promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres; apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing; promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social, além de medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Durante o evento também foi realizado um debate com a participação de Clarissa Antunes de Menezes, da ACIF, Nanina Engelhardt Rosa, da Colmeia Lab, Liana Bohn, da FIESC, Ingrid Vanderveldt, além do público presente. As participantes levantaram questões como diferenças salariais entre homens e mulheres, os desafios de conciliar trabalho e maternidade, especialmente no que tange à carga horária, liderança feminina e a baixa participação das mulheres na política.

Fonte: FIESC

 
 


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