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INDÚSTRIA DEFENDE PERSISTÊNCIA DE REFORMAS para ciclo duradouro de crescimento

21 de março de 2018
INDÚSTRIA DEFENDE PERSISTÊNCIA DE REFORMAS para ciclo duradouro de crescimento

Presidente da FIESC, Glauco José Côrte, participou do lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2018, em Brasília, nesta terça-feira (20).

Clique aqui para acessar as fotos do lançamento da Agenda.

Florianópolis, 20.3.2018 – O Congresso Nacional precisa persistir na agenda de reformas e de medidas que aperfeiçoem o ambiente de negócios para que o Brasil possa sustentar um novo e duradouro ciclo de crescimento. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), ainda que as eleições ocupem espaços no debate político nacional em 2018, é importante avançar em propostas que contribuam para reduzir ou eliminar a insegurança jurídica e para diminuir a burocracia que prejudicam quem produz e empreende no País. Nesta terça-feira (20), a entidade lançou a 23ª edição da Agenda Legislativa da Indústria 2018, que lista 129 proposições estratégicas, das quais 14 figuram na Pauta Mínima, o conjunto de matérias de maior impacto sobre a economia e a melhora do ambiente de negócios nacional.

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, que participou do encontro de lançamento em Brasília, destaca que a Agenda da Indústria é construída com a participação das federações de indústrias de todo o País e consolida as principais proposições sobre os temas relevantes para o setor. “A agenda da indústria está em sintonia com o desenvolvimento do País e passa por reformas que não podem mais ser adiadas. Se não forem feitas neste ano, precisarão ser enfrentadas no início do próximo governo, para assegurar o crescimento sustentável do Brasil no longo prazo”, afirma. Ele lembra que Santa Catarina também faz esse acompanhamento em âmbito estadual e nos próximos dias vai lançar a publicação com as principais proposições que tramitam no legislativo estadual.

“Mais do que nunca, é importante que empresários, governantes, parlamentares e a sociedade se mobilizem em torno de um projeto para o País, fazendo mais e melhor para nossas futuras gerações”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Ele destacou o papel da indústria como motor da economia e como o setor em que ocorrem os grandes avanços tecnológicos que impulsionam o desenvolvimento de um País. Para que as empresas industriais e o País prosperem, no entanto, ele reforçou a importância de se aprender com as lições deixadas pela mais grave crise econômica que o Brasil atravessou em sua história recente. “Mas é preciso destacar o muito que tem sido feito para consertar equívocos antigos para guiarmos o Brasil no caminho do desenvolvimento”, ressaltou.

REFORMAS – Nesse processo de recuperação, o presidente da CNI chamou atenção para o importante papel que o Congresso Nacional tem tido ao debater e aprovar reformas estruturais – como a das leis do trabalho – e outros projetos que contribuíram para dar novo ânimo à economia. Por exemplo, o projeto que acabou com a obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora única na exploração de blocos da camada pré-sal e a regulamentação da terceirização, tema que tramitou por 20 anos até ser aprovado em março de 2017.

“A CNI e a indústria brasileira apoiaram aberta e ostensivamente a aprovação dessas propostas, sempre com argumentos e posições fundamentados para qualificar debates muitas vezes tomados por paixões e posturas exacerbadas”, lembrou Andrade. A reforma da Previdência é uma das reformas apoiadas pela indústria e que a base de federações estaduais e associações setoriais decidiram manter na Pauta Mínima, embora a proposta não possa ser aprovada enquanto vigorar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Andrade relembrou que o sistema previdenciário federal é a principal causa do desequilíbrio das contas públicas e explicou por que o tema não sairá da agenda da indústria. “Vamos continuar a estimular o debate e a sensibilização da opinião pública sobre a necessidade da reforma. Essa é uma pauta de Estado, que, se não for efetivada neste ano, terá de ser enfrentada, necessariamente, pelo próximo governo, independentemente do partido que vencer as eleições”, afirmou.

MAPA ESTRATÉGICO – O papel da Agenda Legislativa em indicar caminhos que contribuam para uma economia mais dinâmica e competitiva é reforçado pelas diretrizes trazidas pelo Mapa Estratégico da Indústria (2018-2022), documento lançado pela CNI no início de março e que apresenta os principais desafios a serem superados pelo Brasil nos próximos cinco anos.

Um dos fatores-chave para a construção de uma economia inovadora e moderna é a significativa redução de focos de insegurança jurídica, entrave que afasta investimentos e encarece o custo de produção brasileiro em comparação a seus concorrentes. Andrade destacou alguns projetos da Pauta Mínima com significativo impacto para dar previsibilidade e segurança ao setor produtivo, como a nova Lei Nacional do Licenciamento Ambiental, o Marco Legal das Agências Reguladoras e a Nova Lei de Licitações.

Fonte: FIESC

 
 


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