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NA FIESC, MINISTRO CARLOS MARUN reforça apelo pela aprovação da Reforma da Previdência

29 de janeiro de 2018
NA FIESC, MINISTRO CARLOS MARUN reforça apelo pela aprovação da Reforma da Previdência

Ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República participou de reunião com lideranças de todo o Estado, nesta sexta-feira (26), em Florianópolis.

Florianópolis, 26.1.2018 – O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, defendeu a aprovação da reforma da previdência durante reunião com lideranças do setor produtivo catarinense, realizada nesta sexta-feira (26), na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis. “Vim pedir apoio para que a reforma possa ser aprovada. É impossível que qualquer País do mundo se viabilize economicamente investindo no déficit previdenciário mais do que investe em educação, saúde e segurança somados”, declarou, lembrando que o déficit da previdência em 2017 foi de R$ 268 bilhões. “Estamos a cerca de 20 dias de uma das mais importantes decisões que o Brasil tem que tomar”, resumiu o ministro, referindo-se à votação na Câmara dos Deputados prevista para meados de fevereiro.

“Sabemos que é um tema importante que se insere no contexto das reformas que o governo vem fazendo no sentido de modernizar o ambiente institucional. A reforma da previdência é indispensável, necessária e é pré-condição para que o País, de fato, assegure sustentabilidade à recuperação da economia que se encontra em curso”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

O presidente da FIESC reiterou o compromisso do setor produtivo catarinense com as medidas que o governo tem tomado no sentido de criar um ambiente mais favorável aos investimentos. “Santa Catarina está unida a esse movimento que visa ampliar as condições para que o País possa consolidar o crescimento que iniciou em 2017. O empresário catarinense continua investindo, gerando empregos e confiante de que o País está caminhando no rumo certo para manter uma trajetória de crescimento com sustentabilidade”, disse.

Carlos Marun salientou que o País está diante de uma bifurcação: ou aprova a reforma da previdência e abre a possibilidade de um ano positivo ou sai pelo outro lado onde a reversão de expectativas deve levar a um aumento dos juros. “O Brasil não tem outro caminho que não seja quebrar se não aprovar a reforma. Não só pelo aspecto fiscal. Temos um crescimento astronômico do déficit previdenciário. Esse ano (2017) foi de 18% quando tivemos uma inflação de 3%”, argumentou, lembrando que se a reforma não for aprovada, em 2020 só haverá espaço para as despesas vinculadas.

Também participaram da reunião na FIESC representantes das entidades que integram o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) e o senador Dalirio Beber.

Apoio à reforma: Em linha com campanha nacional, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a FIESC adotou o mote “Previdência: reforma hoje, tranquilidade amanhã”. No site www.reformadaprevidenciahoje.com.br, há, inclusive, um quadro com mitos e verdades sobre o assunto.

O Brasil teria uma economia de R$ 1,02 trilhão até 2028, caso a reforma da previdência estivesse em vigor desde 1º de junho de 2017. A projeção foi feita pela CNI, tomando como base as regras para aposentadoria previstas no texto que está sendo negociado entre o governo e os parlamentares. Entre essas regras estão a idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, a equiparação entre trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos e regra de transição até 2037.

A economia é significativa e aumenta na medida em que o tempo avança. Começa em R$ 2,87 bilhões (valor de dezembro de 2017), e cresce progressivamente até alcançar R$ 1,02 trilhão em 2028. Os valores da economia acumulados ano a ano foram calculados a partir de projeções feitas pelo Ministério da Fazenda e representam a diferença entre os gastos projetados com a manutenção das regras previdenciárias atuais e as despesas previstas com a mudança dos critérios para a aposentadoria. Além disso, o cálculo considera que, com a reforma, o déficit público diminuiria e, consequentemente, cairia o valor dos juros pagos sobre o valor economizado.

Para dar uma ideia da dimensão do valor que poderia ser economizado com a reforma, a CNI converteu esse valor, como exemplo, em número de hospitais e escolas, pois saúde e educação são serviços públicos importantes para todos os brasileiros. Com o R$ 1 trilhão que seria economizado até 2028, poderiam ser construídas 221.664 escolas ou 40.786 hospitais. Esse cálculo considera que cada escola custa R$ 4,16 milhões, como informa o Portal de Compras do Governo Federal. Para a construção dos hospitais, foram considerados os valores da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, que orça em R$ 25 milhões a construção de um hospital com 350 leitos.

Fonte: FIESC

 
 


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