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INDÚSTRIA CATARINENSE tem terceira maior alta do país

15 de janeiro de 2018
INDÚSTRIA CATARINENSE tem terceira maior alta do país

Produção cresceu 8% em novembro passado na comparação com o mesmo período de 2016.

A indústria de Santa Catarina vem consolidando uma recuperação desde o começo de 2017. Em novembro, a produção do setor cresceu 8% na comparação com igual mês de 2016, revelou a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIMR) publicada ontem pelo IBGE. O Estado teve a terceira maior alta do país em um mês no qual 14 dos 15 locais pesquisados tiveram aumentos. Na média nacional, o incremento foi de 4,7% no período.

A alta catarinense foi puxada pelos segmentos de metalurgia (25,5%) e veículos (17,3%). Apenas uma de 12 categorias registrou queda, a de vestuário, cuja produção recuou 0,2%.

Para o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco José Côrte, não há dúvidas de que há uma retomada do setor, que também lidera a geração de postos de trabalho formais no Estado entre janeiro e novembro de 2017.

– Estamos em recuperação e os dados mostram isso. Em 2016, de janeiro a novembro, a gente tinha uma queda de quase 4%. E, no ano passado, crescemos 4,5% nesse período, quase o dobro do Brasil, que cresceu 2,3% ? avalia o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco José Côrte.

Indicador caiu em relação a outubro

Na passagem de outubro para novembro, o Estado teve uma leve queda, de 0,1%, na série livre de influências sazonais. Com o aumento de 0,2% na produção nacional nesse tipo de comparação, oito dos 14 locais pesquisados mostraram taxas positivas.

Apesar do contexto de saída da recessão, ainda preocupa o fato de o crescimento ser baseado apenas no consumo, segundo o presidente da Fiesc, e não nos investimentos. Mesmo assim, há otimismo para 2018:

– As perspectivas são boas porque a indústria retomou o crescimento também em nível nacional. A única coisa que pode atrapalhar é a questão política: não aprovar mais a reforma, que tem um impacto negativo no Estado, e a própria eleição. Se houver uma polarização muito grande isso tende a criar incertezas e a reduzir os investimentos – diz Côrte.

Fonte: A Notícia – Economia – 12.01.2018

 
 


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