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EM AUDIÊNCIA COM GOVERNADOR, FIESC defende manutenção dos incentivos fiscais de ICMS

08 de dezembro de 2017
EM AUDIÊNCIA COM GOVERNADOR, FIESC defende manutenção dos incentivos fiscais de ICMS

Presidente da entidade e representantes de sindicatos industriais reuniram-se com Raimundo Colombo e com o secretário da Fazenda, na manhã desta quinta-feira (7), em Florianópolis.

Florianópolis, 7.12.2017 – Em audiência com o governador Raimundo Colombo e com o secretário da Fazenda, Renato Lacerda, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, e representantes de sindicatos de indústrias defenderam a manutenção dos incentivos fiscais de ICMS para manter a competitividade do setor no Estado, que emprega 734 mil trabalhadores e é composto por 50,8 mil indústrias. Côrte entregou um documento ao governador em que destaca os efeitos positivos das políticas fiscais no setor produtivo. Isso é comprovado pela reação que Santa Catarina teve, com crescimento da economia. “A arrecadação aumenta pela movimentação da economia e não pelo aumento de tributo, que, ao contrário, contrai a economia”, avaliou, lembrando que Colombo manteve a decisão de não aumentar impostos durante sua gestão. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (7), em Florianópolis.

“Sem dúvida, não aumentar impostos foi uma forma de proteger e gerar empregos. Esta realidade faz com que Santa Catarina tenha um bom desempenho e uma retomada da economia mais forte do que qualquer outro Estado do Brasil. Estamos mais competitivos. E para 2018, a retomada será muito mais forte. O mais difícil passou”, disse o governador.

“Reitero o que vem sendo sustentado pela FIESC e seus sindicatos industriais, sobre os efeitos positivos das políticas fiscais colocadas em prática pelo Governo do Estado nos últimos anos, determinado a manter a competitividade da indústria, não só em face dos produtos importados, mas de incentivos da mesma natureza previstos na legislação de outros Estados”, declarou Côrte, no documento. Ele salientou que a principal fonte de arrecadação do ICMS é a aquisição de produtos e serviços de amplo consumo, como energia elétrica, combustíveis, veículos automotores e serviços de comunicação, que dependem fundamentalmente do poder aquisitivo da população economicamente ativa, ou seja, empregada formalmente.

“É vital, portanto, que o Estado não só preserve a atual política fiscal, como fique atento às práticas da mesma natureza por parte de outras unidades da Federação, porque sem emprego não há renda, que é sinônimo de capacidade de consumo. Reduzida a capacidade de consumo da população catarinense, aí sim, teremos queda da receita pública”, completou Côrte.

Fonte: FIESC

 
 


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