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INDÚSTRIAS CATARINENSES pretendem investir R$ 7,3 bilhões neste ano

23 de junho de 2017
INDÚSTRIAS CATARINENSES pretendem investir R$ 7,3 bilhões neste ano

As indústrias catarinenses pretendem investir R$ 7,3 bilhões neste ano, mostra pesquisa apresentada ontem pela Federação das Indústrias de Santa Catarina. O valor é bastante próximo dos R$ 7,6 bilhões que as participantes do levantamento investiram no ano passado. Os recursos serão aplicados especialmente na aquisição de máquinas e equipamentos, na ampliação da capacidade produtiva, na atualização tecnológica, na ampliação das instalações e em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Dentre os projetos relatados pelas empresas respondentes, há maior concentração no Norte catarinense (de seis a dez projetos), na área geoeconômica liderada por Joinville, e no Vale do Itajaí. Do total dos investimentos projetados para 2017, apenas 22% ou pouco mais de R$ 1,6 bilhão – serão realizados dentro do Estado.

No exterior

Grande parte – 41% – se destina à expansão no exterior, com destaque para países da América Latina, o que indica maior internacionalização dos negócios. Significativos 37% serão aplicados em outros Estados, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul e no Paraná. Os dados integram a publicação Investimento e Competitividade, realizado pela Fiesc, com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O levantamento mostra que as principais estratégias adotadas pelas empresas para elevar a competitividade foram o enxugamento de custos (82%), a qualificação de pessoal (61%), o lançamento de novos produtos (60%) e novas tecnologias (58%), além da busca de novos mercados (51%).

Recursos próprios

Apesar de 75% das empresas conhecerem os incentivos governamentais, 46% não os utilizam. A maior parte delas (80%) usará recursos próprios para investir, 40% usarão bancos comerciais ou cooperativas de crédito e 35%, bancos de fomento.

Incertezas e menos custos

Entre os fatores que podem colocar os investimentos em risco estão a incerteza econômica, citada por 88% das empresas respondentes da pesquisa, a burocracia, o aumento inesperado do custo previsto ou ainda a ociosidade elevada. No enfrentamento da concorrência, as empresas optaram por enxugar custos e qualificar a força de trabalho. Por sinal, a qualificação dos trabalhadores é vista como uma das principais vantagens.

Fonte: A Notícia – Livre Mercado – Cláudio Loetz – 23.06.2017

 
 


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