Na abertura da Expogestão, em Joinville, presidente da FIESC destacou o esforço feito durante a crise pelo setor, que começa a dar sinais de recuperação.
Joinville, 9.5.2017 – “A Expogestão é realizada num momento complexo da vida brasileira. Mas o importante é reafirmar que o setor produtivo não se deixou contaminar pelas dificuldades que estamos tendo em vários campos da vida brasileira, incluindo as áreas política, social e ética, que ocupam boa parte dos noticiários brasileiros”, disse nesta terça-feira (9) o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, em Joinville, durante a abertura da Expogestão. “Não nos deixamos contaminar por isso; ao contrário, durante todo esse período temos encaminhado propostas, discutido medidas para ajudar e contribuir na recuperação da economia brasileira”, completou.
Para Côrte, Santa Catarina já iniciou o processo de retomada do crescimento. O Banco Central estima que nos meses de janeiro e fevereiro a economia catarinense cresceu 4% contra 0% da brasileira. Dados do IBGE divulgados nesta terça-feira mostram que a produção industrial do primeiro trimestre subiu 5% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As exportações cresceram 17% no primeiro trimestre do ano e a indústria de transformação criou mais de 18 mil empregos, estando colocada no terceiro lugar entre os Estados que mais geraram empregos no primeiro trimestre do ano no País. “Esta é a contribuição que o setor industrial está dando, com sacrifícios em períodos duros, cujos resultados já começam a aparecer pelo início da recuperação e do crescimento da nossa economia. Sem dúvida Santa Catarina será um dos Estados que mais crescerá neste ano”, prognosticou.
Ao cumprimentar o governador Raimundo Colombo e anunciar à plateia que ele receberá a principal homenagem da indústria catarinense, a Ordem do Mérito Industrial, Côrte destacou a importância do cumprimento do compromisso com o não aumento da carga tributária. “Santa Catarina foi um dos poucos Estados do País que não aumentou os impostos durante a crise”, disse Côrte.
Fonte: FIESC
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