Nesta quarta-feira (8), delegação catarinense reuniu-se com o governador da província de Aomori e renovou a cooperação na área de produção de maçã.
Florianópolis, 8.3.2017 – O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, apresentou o potencial da indústria catarinense ao governador da província japonesa de Aomori, Shingo Mimura, e sua equipe. O encontro foi realizado nesta quarta-feira (8), na sede do governo, na capital Aomori, a 600 quilômetros de Tóquio. O governo catarinense renovou a cooperação com os japoneses na área de produção de maçã.
Em seu pronunciamento, Côrte destacou que Santa Catarina é o Estado com o maior PIB per capita do Brasil e a sexta maior economia do País. “Esta força advém do nível de educação e da qualidade de vida do seu povo, sendo a segunda maior expectativa de vida e o terceiro maior índice de desenvolvimento humano do Brasil. A indústria de transformação catarinense é a quinta em geração de empregos e a primeira em diversificação”, disse. Ele também ressaltou que Santa Catarina oferece inúmeras oportunidades para investimentos. “Em 2015, foi o quarto Estado brasileiro melhor avaliado pela Unidade de Inteligência da Economist na categoria de infraestrutura e o terceiro em inovação”, concluiu.
Ainda em Aomori, o grupo catarinense reuniu-se com o diretor-geral do Departamento de Agricultura, Floresta e Pesca, Masaharu Tsushima, que apresentou dados sobre a produção da província, com destaque para a maçã, que responde por 57% da colheita do Japão. Em 2015, a região colheu 470 mil toneladas da fruta, sendo 50% da variedade Fuji. O cultivo da maçã na Província de Aomori começou há 141 anos, com as primeiras variedades que vieram dos Estados Unidos. A Fuji foi a que melhor se adaptou ao clima.
A cooperação entre Santa Catarina e o Japão na área existe desde 1980. “Com o apoio dos técnicos japoneses, a Serra passou a produzir maçãs com qualidade e hoje Santa Catarina é o maior produtor do Brasil seguido do Rio Grande do Sul”, observou o governador Raimundo Colombo. Ele destacou que a safra deste ano será 30% maior do que a colheita de 2016.
Na terça-feira (7), a comitiva reuniu-se com representantes dos importadores de carne Mitsui & Co, Nippon Ham e Mitsubishi, durante o primeiro dia da Foodex Japan 2017, a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia, realizada em Tóquio. O encontro com potenciais compradores foi realizado no pavilhão do Brasil, que tem 24 empresas expositoras. Hoje o Japão importa carne suína principalmente dos Estados Unidos, México e Chile. Na segunda-feira (6), o grupo participou de seminário na Embaixada do Brasil no Japão onde debateu oportunidades de negócios e investimentos. O encontro teve a presença de 40 participantes, entre empresários japoneses e executivos das brasileiras WEG e BRF no Japão.
Também integram a missão o vice-presidente regional da FIESC, Gilberto Seleme, o diretor do Sindicarne, Ricardo de Gouvêa, o diretor de desenvolvimento institucional e industrial da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, a coordenadora do Centro Internacional de Negócios da FIESC, Tatiani Leal, além dos secretários da Fazenda, Antonio Gavazzoni, e de Assuntos Internacionais, Carlos Adauto Virmond Vieira, e do deputado Gelson Merisio.
Fonte: FIESC
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