A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e o SEBRAE-SC firmaram convênio que beneficiará 100 indústrias de micro e pequeno portes. As instituições conseguiram a aprovação de projeto na primeira Chamada Nacional de Projetos dos Núcleos Estaduais de Inovação, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do SEBRAE Nacional. Com valor de R$ 2,57 milhões, o projeto busca ampliar a capacidade inovadora das empresas. A assinatura do acordo foi realizada durante reunião de diretoria da FIESC, nesta sexta-feira (22), em Florianópolis.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou o papel desse segmento na economia catarinense e lembrou que a entidade lançou em julho a Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. “Estamos ampliando a capacidade de inovação, contemplando todas as regiões catarinenses. Em âmbito nacional, foram aprovados projetos de 24 federações de indústrias, abrangendo mais de 500 empresas de micro e pequeno portes”, informou, salientado a parceria com o SEBRAE. “A partir desse convênio teremos a oportunidade de trabalhar juntos pelas micro e pequenas. Assim como o SEBRAE, temos um olhar muito atento e amplo para as nessecidades dessas empresas sabendo da sua importância no contexto da economia do Estado não só como geradoras de renda, mas de muitos empregos”, completou.
“Foi uma ação decisiva para possibilitar a aprovação desse projeto que é um dos maiores do Brasil para micro e pequenas indústrias e terá um papel decisivo na melhoria da competitividade de Santa Catarina. É um ato histórico para o Estado”, declarou o diretor-superintendente do SEBRAE-SC, Carlos Guilherme Zigelli.
Inicialmente serão beneficiados os setores têxtil e confecção, saúde, metalurgia, metalmecânico, construção civil, alimentos e bebidas. A iniciativa também poderá ser estendida a outros segmentos. Entre eles, bens de capital, celulose e papel, cerâmica, energia, móveis e madeira, químico, plástico e tecnologia da informação e comunicação.
Em Santa Catarina, são cerca de 345 mil empresas de micro e de pequeno portes, o equivalente a 99% do total. Elas respondem por 955 mil empregos, 59% dos postos formais de trabalho no Estado.
Fonte: FIESC
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