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EM ENCONTRO COM LEVY, FIESC DEFENDE ACELERAÇÃO nos Processos Federais de Concessão

18 de maio de 2015
EM ENCONTRO COM LEVY, FIESC DEFENDE ACELERAÇÃO nos Processos Federais de Concessão

Ministro, que cumpre agenda em Santa Catarina, afirmou que o governo está buscando ajuda da iniciativa privada para acelerar a formatação das novas concessões.

Florianópolis, 16.05.2015 – A concessão do aeroporto Hercílio Luz à iniciativa privada deve ser realizada ainda em 2015, “no máximo no ano que vem”, afirmou neste sábado (16), em Florianópolis, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele defendeu a retomada das concessões pelo governo federal. “Você libera a capacidade da economia se mexer com uma decisão que não gera novos custos para o governo”, disse.

O ministro, no entanto, foi questionado pelo presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, quanto ao tempo que o governo leva para efetivar estas concessões.

“A gente nota um descasamento entre os tempos. O ajuste fiscal, bem ou mal, está avançando no Congresso. E as concessões demoram muito para sair. Então, nós queremos pedir que o senhor aplique a mesma energia que tem usado para fazer caminhar o ajuste fiscal no sentido de apressar medidas e decisões que possam reestabelecer as concessões. Este é um tema importante para o Brasil e, sobretudo, para Santa Catarina”, afirmou Côrte.

O ministro lembrou que um dos motivos da demora nos processos é de ordem técnica. “Você tem que desenhar, planejar, submeter ao TCU. Mas estamos fazendo um esforço. Algumas destas concessões estão sendo abertas para que o setor privado proponha o projeto. Esta é uma maneira de acelerar o processo”, respondeu Levy.

“O país precisa voltar a crescer, e para isso é indispensável que o setor privado volte a ser tratado como setor privado. Há hoje uma interferência cada vez maior do setor público no setor privado”, defendeu o presidente da FIESC, em referência à enorme quantidade de licenças exigidas nas diversas atividades do setor produtivo. Para ele, é necessário que o setor privado “tenha liberdade para investir, para produzir, para contratar e, inclusive, para terceirizar”.

Em palestra, o ministro detalhou o que os três pilares das ações que o governo vem tomando para evitar o “mal maior, que seria um rebaixamento da nota do Brasil, e suas consequências”. Estas ações incluem o equilíbrio fiscal, com atenção especial à previdência, o realismo tarifário, considerada uma questão fundamental para uma economia de mercado funcionar bem, e a “agenda após o ajuste”, que inclui a retomada das concessões.

Quando questionado sobre uma perspectiva para uma retomada do crescimento, Levy afirmou que trabalha para diminuir os riscos não administráveis pelo os empresários, e que espera que em 2016 tenha bons números para revelar.

A agenda de Joaquim Levy por Santa Catarina continua neste sábado a tarde, com encontros com empresários e visitas a indústrias da região de Joinville.

Fonte: FIESC

 

EM EVENTO COM LEVY, FIESC insiste na desoneração

Em visita a Santa Catarina, ministro detalhou as medidas que estão sendo tomadas pelo governo na área econômica.

Florianópolis, 16.05.2015 – A manutenção das medidas de desoneração do setor produtivo foi defendida neste sábado (16) pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) junto ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Sou obrigado a defender a desoneração. Uma das razões da liderança de Santa Catarina na geração de empregos é esta”, ponderou Glauco José Côrte ao ministro, que afirmara que tais medidas têm custo e não poderiam ser mantidas por tempo indeterminado.

Desde 2014, Santa Catarina apresenta o melhor saldo entre contratações e demissões no Brasil. Apenas em março o resultado ficou positivo em 3.948 contratações. No mesmo período, 16 Estados tiveram diminuição no número total de contratados.

De acordo com o ministro, o fim da desoneração da folha de pagamento compõe um dos três pilares das medidas que o governo vem tomando na área econômica. Além do ajuste fiscal, Levy defendeu a criação de uma “agenda após ajuste” que inclua concessões de infraestrutura à iniciativa privada.

Neste sentido, a concessão do aeroporto Hercílio Luz à iniciativa privada deve ser realizada ainda em 2015, “no máximo no ano que vem”. Ele defendeu a retomada das concessões pelo governo federal. “Você libera a capacidade da economia se mexer com uma decisão que não gera novos custos para o governo”, disse.

O ministro, no entanto, foi questionado pelo presidente da FIESC quanto ao tempo que o governo leva para efetivar estas concessões.

“A gente nota um descasamento entre os tempos. O ajuste fiscal, bem ou mal, está avançando no Congresso. E as concessões demoram muito para sair. Então, nós queremos pedir que o senhor aplique a mesma energia que tem usado para fazer caminhar o ajuste fiscal no sentido de apressar medidas e decisões que possam reestabelecer as concessões. Este é um tema importante para o Brasil e, sobretudo, para Santa Catarina”, afirmou Côrte.

O ministro lembrou que um dos motivos da demora nos processos é de ordem técnica. “Você tem que desenhar, planejar, submeter ao TCU. Mas estamos fazendo um esforço. Algumas destas concessões estão sendo abertas para que o setor privado proponha o projeto. Esta é uma maneira de acelerar o processo”, respondeu Levy.

“O país precisa voltar a crescer, e para isso é indispensável que o setor privado volte a ser tratado como setor privado. Há hoje uma interferência cada vez maior do setor público no setor privado”, defendeu o presidente da FIESC, em referência à enorme quantidade de licenças exigidas nas diversas atividades do setor produtivo.

Para ele, é necessário que o setor privado “tenha liberdade para investir, para produzir, para contratar e, inclusive, para terceirizar”.

O terceiro pilar apresentado pelo ministro foi o “realismo tarifário”, com o descongelamento dos preços da energia e dos combustíveis, entre outros. Esta é considerada por Levy questão fundamental para uma economia de mercado funcionar bem.

Quando questionado sobre uma perspectiva para uma retomada do crescimento, o ministro afirmou que trabalha para diminuir os riscos não administráveis pelo os empresários, e que espera que em 2016 tenha bons números para revelar.

Fonte: FIESC

 
 


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