Na reunião realizada em Brasília, nesta quarta, presidente da FIESC sugeriu que seja utilizada base de preços de 2014 no cálculo dos impostos sobre o combustível .
Florianópolis, 25.2.2015 – O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, participou, na tarde desta quarta-feira (25), em Brasília, das negociações entre o Governo Federal e representantes de entidades empresariais e dos caminhoneiros buscando o final dos bloqueios de rodovias no País.
Falando em nome das Federações de Indústrias dos Estados mais atingidos, Côrte propôs que os tributos federais e estaduais incidam sobre a mesma base de preço do óleo diesel praticado pela Petrobrás em 2014.
O encontro teve a presença dos ministros Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), Kátia Abreu (Agricultura, Abastecimento e Pecuária) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), além dos presidentes das Federações de Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, e do Rio Grande do Sul, Heitor José Müller.
Conforme Côrte, a utilização da base de preços de 2014 faria com que os impostos não incidissem “sobre a parcela do aumento aplicado recentemente e, em 2015, os governos não perderiam receitas, apenas deixariam de arrecadar tributos sobre o diferencial de preços entre 2014 e 2015”.
A pauta das negociações envolveu temas como sanção da nova lei dos motoristas, refinanciamento das dívidas, congelamento do preço do diesel em 2014, isenção de pagamento de pedágio para caminhões vazios e tabela de frete. Este último, na opinião de Côrte, “talvez seja o item mais polêmico”.
Especificamente sobre Santa Catarina, Côrte salientou “o risco de consequências graves sobre a certificação de sanidade animal, livre de febre aftosa sem vacinação, caso as atividades não voltem à normalidade imediatamente”.
Após o encontro com empresários e os demais ministros, os caminhoneiros mantiveram uma reunião com Miguel Rossetto. O presidente da FIESC entende que houve avanços e acredita na possibilidade de um acordo ainda nesta quarta.
Fonte: FIESC
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