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BIENAL DE DESIGN terá exposições, workshops e eventos de rua em Florianópolis

15 de outubro de 2014
BIENAL DE DESIGN terá exposições, workshops e eventos de rua em Florianópolis

Evento, que tem promoção da FIESC, deve receber 100.000 visitantes em 2015

Florianópolis, 14.10.2014 -A Bienal Brasileira de Design 2015 Floripa foi lançada oficialmente para a imprensa local, nacional e internacional nesta terça-feira (14), na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis.

O evento será realizado entre maio e junho de 2015 e promoverá exposições, mostras interativas, palestras, workshops, seminários e eventos de rua na capital catarinense. O objetivo é mostrar o design e promover negócios. A expectativa de público é de 100 mil pessoas de todo o Brasil, entre designers, profissionais de diversas áreas, pesquisadores, estudantes e empresários do país e do exterior.

Para Glauco José Côrte, presidente da FIESC, a Bienal levará ao reconhecimento do papel que o design tem no desenvolvimento do país. Mas ele ressalta que a área seguirá exigindo pessoal qualificado. “A FIESC tem feito um grande esforço, não só intensificando qualificação dos trabalhadores, diretores e executivos das nossas indústrias, mas também através do grande investimento que estamos fazendo nos nossos institutos de Tecnologia e Inovação e no Movimento A Indústria pela Educação”, afirmou.

Foi anunciada para a imprensa a realização de cinco exposições durante a Bienal: “Para melhorar a vida”, “Os makers e a materialização digital”, “Criação Catarina”, “Memória: LBDI” e “Cartazes”. A curadoria geral é de Adélia Borges e os curadores das mostras são Jorge Lopes, Celaine Refosco, Freddy Van Camp, Bruno Porto e Rico Lins.

De acordo com Adélia Borges, a Bienal “busca estimular no público visitante o entendimento de que o design pode ser uma ferramenta importante para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, induzindo o seu bem estar”, e pretende “dissociar no visitante a associação do design a algo caro, elitista”.

O evento também quer incentivar a economia brasileira. “O grande diferencial dessa Bienal é um novo formato, mais democrático, com a realização de intervenções e eventos em espaços públicos e a geração e promoção de negócios com a vinda de jornalistas e compradores internacionais”, ressaltou Roselie Lemos, coordenadora executiva da Bienal Brasileira de Design 2015 Floripa.

Para o gerente de Inovação e Design da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, Marco Aurélio Lobo, o grande desafio da indústria nacional é se apropriar do design como ferramenta. “Hoje não se discute mais se o design brasileiro é bom. Ele é bom. O que é preciso é que ele esteja na indústria.”

A Bienal é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC), apoiada pela Apex-Brasil, Governo do Estado de Santa Catarina e Floripa Convention & Visitours Bureau e promovida pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Associação Catarinense de Design (SC Design) e Centro Design Catarina.

Espaços expositivos -A Bienal Brasileira de Design 2015 Floripa estará em diversos espaços e bairros de Florianópolis em 2015. Serão realizadas exposições de design no Centro Integrado de Cultura (CIC), no Museu da Escola Catarinense (MESC), no Museu Cruz e Sousa e na Fundação Badesc, no centro, e na FIESC, no bairro Itacorubi. Os espaços expositivos foram determinados em função da estrutura que oferecem e pela facilidade de acesso que apresentam.

Além dos espaços expositivos convencionais, a Bienal levará o design para a rua nos bairros de Jurerê Internacional, Santo Antônio de Lisboa, Coqueiros, Lagoa da Conceição e Ribeirão da Ilha.

Para conectar as exposições, a organização da Bienal colocará à disposição do público um transporte especial que fará o circuito das mostras proporcionando a visitação de todas elas. “Esse circuito também tem um caráter turístico, pois vai percorrer a partir do CIC, o Norte da Ilha, o Centro da cidade, o Continente e o Sul da Ilha”, avalia Roselie.

Fonte: FIESC

 
 


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