Questões ambientais, como o aquecimento global, o desmatamento, a destinação correta, a reciclagem e o reaproveitamento do lixo fazem parte das preocupações da grande maioria dos cidadãos.
É responsabilidade de cada um – sociedade, empresas e governo – garantir que sejam desenvolvidas ações focadas na mudança, que diminuam os impactos e contribuam para a reestruturação ambiental.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS, é uma Lei Federal que regulamenta o manejo desses resíduos. Bastante atual, prevê a redução na geração, o estímulo à prática de hábitos de consumo sustentável e o aumento da reutilização dos resíduos sólidos e da destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.
Como geradores de resíduos e embalagens pós-consumo, a partir da lei, fabricantes, distribuidores, comerciantes e cidadãos compartilham a responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos. Além disso, as empresas devem elaborar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e os lixões têm prazo para serem eliminados.
Educativa, a lei diferencia o resíduo – lixo reciclável – e o rejeito – lixo não passível de reaproveitamento. Orienta o destino adequado ao resíduo, tratando-o e reutilizando-o, e determina a destinação correta para o rejeito, sem agredir o meio ambiente. Essa gestão funciona a partir da logística reversa, que passa a ser o destino de ambos.
Assim, toda cadeia produtiva envolvida no ciclo de vida do produto é responsável pelo recolhimento e retorno ao seu gerador, que realiza o seu tratamento e encaminha ao descarte correto ou o reaproveitamento.
No Simpesc, trabalhamos diretamente com o plástico – material reaproveitável e reciclável – e estamos comprometidos com a legislação. Cito como exemplo uma das associadas, a Termotécnica – maior indústria transformadora de EPS (isopor®) da América Latina.
Ainda em 2007, bem antes da criação desta lei, a empresa iniciou uma série de ações em prol da reciclagem do EPS.
A partir do portal reciclareps.com.br, a Termotécnica localiza, em todo o Brasil, o ponto de coleta de EPS mais próximo ou dá a indicação de uma cooperativa ou da coleta seletiva da sua cidade.
Assim, estruturou uma rede com mais de 1.100 pontos de coleta e 270 cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis, que viabilizam a reciclagem do EPS. Investiu mais de R$10 milhões na instalação de unidades de reciclagem em sete cidades brasileiras e, com essa estrutura, já reciclou mais de 25 mil toneladas de EPS e evitou o despejo indevido nos aterros.
Toda a sociedade precisa se unir pela mudança de hábitos e comportamentos. Se cada um fizer a sua parte, enfrentaremos juntos o desafio de dar o destino adequado ao que, aparentemente, não nos é mais útil.
Fonte: Notícias do Dia – Artigo de Albano Schmidt – Presidente do Simpesc
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