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ALTA DA PRODUTIVIDADE passa por elevação da escolaridade, diz Côrte em Blumenau

10 de setembro de 2014
ALTA DA PRODUTIVIDADE passa por elevação da escolaridade, diz Côrte em Blumenau

Em palestra na Associação Empresarial, presidente da FIESC apresentou o Movimento A Indústria pela Educação

Blumenau, 8.9.2014 – Num cenário em que é necessário inovar cada vez mais e dispor de equipamentos cada vez mais modernos, investir em educação é o caminho para elevar a produtividade e, assim, a competitividade da indústria brasileira, defendeu o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, durante encontro promovido pela Associação Empresarial de Blumenau (ACIB), nesta segunda-feira (8).

Ele lembrou que questões estruturais, como a queda da natalidade, obrigam o setor a se preparar para ter cada vez menos trabalhadores, o que torna a produtividade uma questão crítica para a indústria. “Dados do Banco Mundial mostram que um ano a mais de escolaridade representa elevação de 10% em sua produtividade”, afirmou Côrte, justificando a prioridade dada pelas entidades da FIESC ao tema.

No Brasil, o tempo médio de escolaridade é de 7,2 anos, enquanto nos Estados Unidos e no Canadá é de 13,3 e 12,3, respectivamente. Na Coreia do Sul, destacou Côrte, a escolaridade é de 11,6 anos. “Ao final da guerra, 80% da população era analfabeta”, disse, argumentando que, com o estabelecimento de metas, é possível mudar a realidade da educação, se ela for prioridade de fato. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais de 2012 (RAIS), 44% dos trabalhadores da indústria brasileira possuem escolaridade básica incompleta, e em Santa Catarina esse percentual é de 47%.

No evento, Côrte também apresentou o Movimento A Indústria pela Educação, iniciativa que mobiliza as indústrias a serem protagonistas no desenvolvimento educacional de seus trabalhadores e da sociedade. “Temos uma boa reação da indústria e da sociedade”, disse Côrte, informando que até aqui o Movimento já chegou a 2 mil adesões. A região de Blumenau, que possui mais de 121 mil trabalhadores e cerca de 8,5 mil indústrias, registrou 300 adesões.

O presidente da FIESC também destacou a campanha Pais pela Educação, por meio da qual as entidades da Federação utilizam sua estrutura e pontos de contato com os trabalhadores para sensibilizá-los para se envolverem com a educação dos filhos.

Fonte: FIESC

 
 


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