Diretoria da entidade para o período 2014-2017 foi empossada na noite desta sexta-feira (22)
Florianópolis, 22.8.2014 – O foco das entidades da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) nos próximos três anos será a inovação, anunciou na noite desta sexta-feira (22), o industrial Glauco José Côrte, ao assumir o segundo mandato como presidente da instituição. Após relatar as conquistas da primeira gestão, ele declarou: “Devemos, podemos, queremos e vamos fazer mais e melhor, através da inovação, da melhoria contínua, do planejamento e da execução de ações integradas de todas as nossas entidades. Vamos tornar a FIESC o principal agente articulador da inovação no Estado”.
Como exemplos, o presidente da FIESC citou os Institutos SENAI de Inovação, em fase de implantação, e o Instituto SESI de Inovação em Tecnologias para Segurança e Saúde no Trabalho, que contará com parceria da universidade americana de Stanford.
A educação, principal bandeira das entidades da FIESC nos últimos três anos, foi abordada por Côrte também sobre o prisma da tributação. Uma caneta, por exemplo, é onerada em mais de 47%, a régua em 45%, a borracha em 43%, mochilas e lancheiras em quase 40% e lápis em 35%. “É surpreendente, para não dizer chocante, o fato de que os governos continuem tributando ferozmente o material escolar”, afirmou.
Em seu pronunciamento, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse que analisando discursos desde a década de 1990 a impressão é que as coisas não mudaram e destacou a falta de reformas, como a trabalhista, além das deficiências na infraestrutura. “A gente fica com a sensação que o nosso discurso parece velho. Mas a forma como os empresários têm trabalhado com união e força, tem feito com que haja grandes mudanças. Olhamos para trás e vemos que avançamos muito”, afirmou.
Côrte citou estudo do The Boston Consulting Group mostrando que o custo da produção no Brasil é 23% maior que nos Estados Unidos, enquanto em 2004 era 3% inferior. E citou como exemplo o salto na conta de energia de 23% em Santa Catarina. “A indústria catarinense não concorda com esse aumento excessivo, que onerará, se mantido, ainda mais, o custo de produção industrial”, afirmou.
A situação do seguro-desemprego também foi abordada e tratada como desconcertante. “Nas portas das empresas de todas as regiões do Estado há cartazes indicando a existência de vagas. No entanto, em 2013, quando se informava que o País vivia o pleno emprego, o valor pago em SC a título desse seguro ultrapassou a R$ 1 bilhão e duzentos milhões de reais, contemplando mais de 300 mil beneficiários”, disse Côrte, acrescentando que no Brasil, no mesmo ano, foram beneficiados mais de 8 milhões de pessoas, com desembolso de R$ 28,5 bilhões.
“A FIESC não é contra o amparo ao trabalhador desempregado, mas é totalmente contra o incentivo dado pelo governo, com o dinheiro do contribuinte, para manter o trabalhador fora do emprego, quando há milhões de vagas abertas no País”, disse.
Côrte ainda destacou desafios da indústria como a existência de fábrica parcialmente fechada há quase seis meses em função da Norma Regulamentadora 12 do Ministério do Trabalho e a falta de estrutura de fiscalização nos portos e agroindústrias. “Burocracia é como dirigente e técnico de futebol. Ambos são especialistas.
Mas quando o time perde, a culpa é do outro. Nunca vimos um governante defender a burocracia. Todos a condenam e a culpam pelos atrasos nas licitações, nos licenciamentos, nas obras. Só que não acabam com ela e, pelo contrário, a fortalecem com a criação de novas estruturas e cargos. Chega de desculpas”, disse.
Andrade ainda citou pesquisa do Ibope que mostra que o Brasil avançou na questão social. “Grande parte da população tem três demandas: segurança pública, educação e saúde. Por outro lado, nós, como empresários, temos certeza que somos agentes promotores do que a sociedade precisa.
Nossas empresas têm compromisso com o desenvolvimento do Brasil. Vamos continuar trabalhando para que o País cresça e que seja cada vez maior, mais justo e tenha qualidade de vida para todos os trabalhadores e empresários”, enfatizou, lembrando que continuará a apoiar o que for importante para Santa Catarina.
“Presto minha homenagem ao valoroso industrial catarinense que não se curva nem inclina a cabeça diante das crises. Nessas situações, pelo contrário, se agiganta, enfrenta os desafios e pratica com coragem, palavra cuja origem latina é ‘agir com o coração’, as suas responsabilidades perante a sua empresa, a sua comunidade, o seu Estado e o seu País”, finalizou Côrte.
Veja alguns dos resultados da gestão 2011 – 2014
Educação
Com a realização de mais de 820 mil matrículas no triênio 2012-2014, a FIESC atinge um novo patamar na oferta de serviços de educação por suas entidades SENAI/ SESI/ IEL. Somente em 2014 serão realizadas 180 mil matrículas em educação profissional, cerca de duas vezes mais do que em 2011.
Um dos motivos desse crescimento é o Movimento A Indústria pela Educação, que oferece novas e melhores condições para as indústrias investirem na formação e qualificação dos seus trabalhadores. A meta é que, até 2022, todos os trabalhadores da indústria catarinense tenham escolaridade básica completa e contem com educação profissional e tecnológica.
Tecnologia e Inovação
Nessa área, a FIESC avança com a instalação de Institutos SENAI de Inovação (3) e de Tecnologia (7) em SC. Os Institutos de Inovação são referências nacionais e realizam pesquisa aplicada. Dois já foram inaugurados: Sistemas de Manufatura, em Joinville, e Sistemas Embarcados, em Florianópolis.
Qualidade de Vida
O foco encontra-se na obtenção de resultados para a indústria, que devem ser associados ao aumento do bem-estar do trabalhador, por meio da gestão integrada da qualidade de vida. Nesse contexto, a área de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) está sendo reforçada pela conversão das clínicas médicas (do SESI/SC) em centros de atendimento à saúde ocupacional. A meta é realizar cerca de 800 mil atendimentos em SST neste ano.
Ambiente Institucional
No escopo da agenda da FIESC estão questões como energia, infraestrutura logística, legislação trabalhista, Fundo Constitucional para o Desenvolvimento do Sul e o novo Pacto Federativo. Ainda no campo institucional, a FIESC iniciou e desenvolve o amplo e inovador Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC), já tendo sido identificados os 16 setores portadores do futuro, ou seja, aqueles que serão mais competitivos no Estado na próxima década, assim como desenhadas as Rotas Estratégicas Setoriais, que apontarão os caminhos para a construção do futuro desejado.
Diretoria da FIESC – Gestão: 2014 a 2017
Presidente: Glauco José Côrte
1º. Vice-Presidente: Mario Cezar de Aguiar
Diretor 1º Secretário: Edvaldo Ângelo
Diretor 2º Secretário: Cid Erwin Lang
Diretor 1º Tesoureiro: Alfredo Piotrovski
Diretor 2º Tesoureiro: Egon Werner
Vice-Presidentes Para Assuntos Regionais
Alto Uruguai – Álvaro Luis de Mendonça
Alto Vale do Itajaí – Lino Rohden
Centro-Norte – Gilberto Seleme
Centro-Oeste – Márcio Luís Dalla Lana
Extremo Oeste – Astor Kist
Foz do Rio Itajaí – Maurício Cesar Pereira
Litoral Sul – Michel Miguel
Norte-Nordeste – Evair Oenning
Oeste – Waldemar Antônio Schmitz
Planalto Norte – Arnaldo Huebl
Serra Catarinense – Israel José Marcon
Sudeste – Tito Alfredo Schmitt
Sul – Diomício Vidal
Vale do Itajaí – Ronaldo Baumgarten Júnior
Vale do Itapocu – Célio Bayer
Vale do Itajaí Mirim – Ingo Fischer
Vice-Presidentes Para Assuntos Estratégicos
Mário Lanznaster
Ney Osvaldo Silva Filho
Rui Altenburg
Diretores
Adalberto Roeder
Albano Schmidt
Aldo Apolinário João
Alexandre D´Ávila da Cunha
André Armin Odebrecht
Bárbara Paludo
Carlos Júlio Haacke Júnior
César Murilo Barbi
Charles Alfredo Bretzke
Charles José Postali
Conrado Coelho Costa Filho
Giordan Heidrich
Henrique de Bastos Malta
Ida Áurea da Costa
José Sylvio Ghisi
Olvacir José Bez Fontana
Osni Carlos Verona
Osório Dal Bello
Otmar Josef Müller
Pedro Leal da Silva Neto
Roberto Marcondes de Mattos
Rogério Pedro Mendes
Vianei Amilcare Zappellini
Volmir Antônio Meotti
Walgenor Teixeira
Wanderley Zunino
Conselho Fiscal
Efetivos
Celso Panceri
Fred Rubens Karsten
Leonir João Pinheiro
Suplentes
Amauri Eduardo Kollross
Flávio Henrique Fett
Rita Cássia Conti
Delegação junto à CNI
Efetivos
Glauco José Côrte
Mario Cezar de Aguiar
Suplentes
Jair Philippi
João Stramosk
Diretoria do CIESC – Gestão 2014 a 2017
Presidente: Glauco José Côrte
Vice-Presidente: Mario Cezar de Aguiar
Diretora 1ª Secretária: Sílvia Hoepcke da Silva
Diretor 2º Secretário: Marcelo Rodrigues
Diretor 1º Tesoureiro: Luciano Flávio Andriani
Diretor 2º Tesoureiro: José Fernando da Silva Rocha
Conselho Consultivo
Adolfo Fey
Cláudio Ávila da Silva
Cláudio Roberto Grando
Evandro Müller de Castro
Hilton Siqueira Leonetti
Joachim Gerecht
José Adami Neto
José Antônio Philippi
Luiz Gonzaga Coelho
Nivaldo Pinheiro
Noiodá José Damiani
Odelir Battistella
Conselho Fiscal
Efetivos
Juarez de Magalhães Rigon
Newton João Fabris
Valcir José Zanette
Suplentes
Amilcar Nicolau Pelaez
Edson Osvaldo Amaral
Fernandes Luiz Andretta
Diretoria IEL/SC Gestão 2014-2017
Presidente: Glauco José Côrte
1º Vice-Presidente: Mario Cezar de Aguiar
Diretor Tesoureiro: Luciano Flávio Andriani
Representante da FIESC: Carlos Frederico da Cunha Teixeira
Conselho Consultivo
Efetivos
Angela Teresa Zorzo Dal Piva
Hans Heinrich Bethe
Liandra Nazário Nóbrega
Marco Antônio Corsini
Mircon Roberto Becker
Paulo Rubens Obenaus
Valério Gomes Neto
Suplentes
Álvaro Schwegler
Celso Marcolin
Eduardo Seleme
Flávio José Martins
Heleny Mendonça Meister
Márcio Vaccaro
Sérgio Luiz Moretto
Conselho fiscal
Efetivos
Ilton Paschoal Rotta
Marcus Schlösser
Norberto Viana
Suplentes
Alexsandro da Cruz Barbosa
Harry Perusin
Joacir Antônio Dalvit
Fonte: FIESC
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