Estruturas permitem ampliação de atendimento no Planalto Norte e Vale do Itapocu
São Bento do Sul/Guaramirim, 1.7.2014 – O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, inaugurou nesta terça-feira, dia 1º de julho, novas unidades do SENAI nas cidades de São Bento do Sul e Guaramirim. As duas estruturas permitirão a ampliação da oferta de matrículas e de serviços de tecnologia e inovação e de apoio ao desenvolvimento do setor industrial.
A unidade de São Bento do Sul é a segunda do SENAI na cidade e recebeu investimentos de R$ 3,8 milhões. É resultado de parceria com a Fundação 12 de Outubro e atuará de maneira integrada com a atual escola e com a de Rio Negrinho. As três unidades devem realizar 7,7 mil matrículas (um terço delas na nova unidade) e mais de 11 mil horas de serviços em tecnologia e inovação.
A Fundação 12 de Outubro doou o terreno e parte da obra física, com investimentos de R$ 2,28 milhões, enquanto a FIESC e o SENAI investiram na obra, em mobiliário e em equipamentos, totalizando aporte de R$ 1,53 milhão.
Em seu pronunciamento, Côrte enalteceu a visão do empresário José Henrique Carneiro de Loyola, da Fundação 12 de outubro. “A doação demostra a visão que o senhor tem de que podemos transformar o País pela educação”, afirmou, destacando que este é um legado que ficará para as próximas gerações.
Loyola também falou sobre a importância do investimento na formação dos jovens e convidou os empresários a se envolverem com a causa. “Não dá para esperar pelo Estado”, afirmou. O vice-presidente regional, Arnaldo Huebl, salientou que o investimento vai fortalecer a vocação industrial da região de São Bento do Sul.
Localizado no bairro Serra Alta e com 1,3 mil metros quadrados de área construída, a nova unidade tem dez ambientes educacionais – sala de leitura, três salas de aula e laboratórios de informática, manutenção de computadores, mecânica automotiva, plásticos, costura, além de espaço multiuso, que receberá laboratórios didáticos em outras áreas, atendendo demandas pontuais, e sala de serviços compartilhados. Serão oferecidos cursos de qualificação, técnicos e de aprendizagem industrial nas áreas relacionadas aos laboratórios, além de gestão e segurança no trabalho.
Guaramirim – A unidade de Guaramirim foi implantada em parceria com a prefeitura, que cede o imóvel. Ao SENAI coube o investimento de R$ 1 milhão em equipamentos e mobiliário. A nova unidade deve realizar em torno de 800 matrículas em 2014, em cursos técnicos, de aprendizagem industrial e qualificação. No próximo ano esse número chegará a 1,5 mil.
Em 1,2 mil metros de área construída, existem oito ambientes educacionais: quatro salas de aula e laboratórios de informática, mecânica geral, costura e eletricidade predial. A atuação será integrada às escolas de Jaraguá do Sul e Schroeder, região para onde estão previstas mais de 15 mil matrículas e 7 mil horas de serviços especializados.
“O senhor está muito certo ao investir na educação”, disse Côrte ao prefeito Lauro Fröhlich. “Essa também é a nossa visão”, acrescentou, valorizando a parceria com a prefeitura e destacando ainda que a “com educação é possível fazer um país mais justo”.
O diretor regional do SENAI, Sérgio Roberto Arruda, ressaltou que a participação de apoiadores locais, como em São Bento do Sul e Guaramirim, tem sido decisiva na estratégia da instituição para expandir sua atuação. Ele informou que o SENAI vai terminar 2014 com presença em 180 municípios, por meio de 70 unidades fixas e de suas unidades móveis. “Mas precisamos do apoio da indústria para trazer os jovens para as escolas, o que não é fácil”, disse.
O vice-presidente regional da FIESC, Célio Bayer, destacou que o investimento na qualificação profissional é determinante para a o aumento da produtividade e, por consequência, para a competitividade do setor. “O SENAI fortalece a indústria e a indústria fortalece o Brasil”, resumiu.
Côrte ainda citou pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrando que a população reconhece a indústria como o principal setor capaz de impulsionar o crescimento econômico. E lamentou que nem sempre o poder público tenha a mesma percepção, já que o ambiente para a produção é desfavorável, com carga tributária elevada, infraestrutura deficiente e legislação trabalhista ultrapassada.
Fonte: FIESC
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