Florianópolis, 24.4.2014 – “Os sindicatos são os olhos e os ouvidos das Federações. Precisamos estar atentos para ver, conhecer, ouvir, entender e atender melhor as demandas da nossa indústria”.
A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, que deu início ao 13º Encontro do Programa de Desenvolvimento Associativo, realizado nesta quinta-feira (24) na sede da FIESC. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o evento segue até esta sexta-feira (25) e reúne profissionais de todas as Federações de Indústria do País envolvidos com o programa.
Côrte destacou em sua fala o fato de Santa Catarina possuir 139 sindicatos de indústria, o maior número do País. “Queremos mostrar às indústrias que o sindicato é um bem necessário. A existência dele dá representatividade ao setor industrial, mas para isso o sindicato precisa estar bem estruturado”, ressaltou. “Estamos nos capacitando para prestar um atendimento cada vez melhor aos sindicatos e às indústrias”, completou.
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, o Programa ganhou força nos últimos anos e passou a ser reconhecido como um instrumento de trabalho importante. “O sindicato é uma forma de continuação da força da indústria. Uma voz sozinha não fala muito, mas quando se une a outras é uma representatividade muito forte, tem presença e ganha força”, salientou.
O Programa de Desenvolvimento Associativo completa sete anos em 2014. O objetivo é ampliar o número de indústrias associadas aos sindicatos, destacar os benefícios gerados com o associativismo para melhorar a competitividade das indústrias, além de proporcionar aos sindicatos ferramentas eficazes para ampliar a representação.
No Brasil, até 2015, CNI e Sebrae vão aplicar R$ 14,5 milhões no projeto, para a oferta de mais de 1,5 mil iniciativas e mais de 50 mil participantes. As ações oferecem informações práticas sobre os temas abordados, cuja aplicação pode ser imediata, e, ao mesmo tempo, sensibilizam as empresas para agir coletivamente.
Fonte: CNI
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