Empresas da Região Sul devem aderir até 8 de março e, para demais regiões, data de adesão encerra-se em 15 de março
O Serviço Social da Indústria (SESI) estendeu o prazo para adesão de empresas à Campanha de Vacinação de Combate à Gripe. As empresas e sindicatos industriais interessados em imunizar trabalhadores devem procurar o SESI do seu estado até 8 de março, na Região Sul, e 15 de março nas demais regiões.
A campanha, que vai imunizar 900 mil trabalhadores de seis mil empresas e sindicatos industriais de todo o país até junho, é realizada em parceria com a Sanofi Pasteur. Além da aplicação das doses de vacina, as empresas terão orientações sobre a campanha e os efeitos da medicação. Receberão ainda um estudo que avaliará a redução dos casos de faltas ao trabalho por gripe e se houve diminuição de custos por afastamentos pela doença.
Em 2012, o SESI imunizou 466 mil trabalhadores, pouco mais da metade do programado para este ano. A campanha de vacinação na indústria complementa a que é realizada anualmente pelo governo federal, que imuniza grupos de maior risco, como crianças de até 2 anos, gestantes, profissionais de saúde, idosos, índios e doentes crônicos.
A vacinação – adotada na indústria pelos departamentos regionais do SESI há cinco anos – é a principal estratégia para evitar as faltas ao trabalho e a queda de produtividade dos profissionais relacionadas à gripe. A ação ainda pode reduzir os gastos com consultas médicas e compra de medicamentos.
Impacto econômico – A gripe afeta cerca de 600 milhões de pessoas por ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença causada pelo vírus Influenza atinge entre 5% e 10% da população mundial adulta e entre 20% e 30% das crianças. Por ano, ocorrem entre três a cinco milhões de casos graves e de 250 mil a 500 mil mortes em todo o mundo.
Com base na incidência da gripe sobre a população adulta estimada pela OMS, a médica Isabella Ballalai, diretora da Associação Brasileira de Imunizações, acredita que no Brasil a gripe afete por ano entre sete a 14 milhões de pessoas em idade produtiva.
Só os Estados Unidos estimam em U$ 11 bilhões por ano os custos gerados pela gripe e suas complicações. Entre os gastos diretos, avaliados em U$ 2,2 bilhões, estão as internações, as consultas médicas e as compras de medicamentos. Já as faltas ao trabalho e a queda de produtividade formam os custos indiretos, que somam U$ 8,8 bilhões. Neste país, estima-se que a gripe provoque a perda de 44 milhões de dias produtivos por ano.
Fonte: CNI
Simpesc nas redes sociais