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Mexichem investe R$ 35 milhões em Joinville

18 de março de 2013
Mexichem investe R$ 35 milhões em Joinville

A Mexichem Brasil, detentora da marca Amanco, vai investir R$ 35 milhões nas duas unidades de Joinville, com ampliação de produção e novos equipamentos. Nos últimos três anos, foram aplicados R$ 53 milhões nas duas fábricas.

No Brasil, a companhia anuncia investimentos de R$ 131 milhões neste ano. O presidente da Mexichem Brasil é o joinvilense Maurício Harger, 36 anos. A empresa emprega 2,7 mil trabalhadores em nove fábricas – duas delas em Joinville. O executivo revela que não descarta construção e/ou ampliação de unidades no País nos próximos cinco anos. A multinacional Mexichem dispõe ainda de US$ 1,25 bilhão para fazer aquisições no mundo.

Harger é presidente executivo da Mexichem Brasil desde janeiro de 2012. Ingressou na empresa em 2004 (na época, Amanco Brasil). Foi eleito o melhor CFO da Mexichem, grupo controlador da Mexichem Brasil, pelo histórico de previsibilidade e cumprimento de plano estratégico de 2007 a 2010.

O executivo liderou, em 2008, a aquisição da Plastubos, fabricante de tubos e conexões, e da Bidim, líder no mercado nacional de geotêxteis nãotecido. Participou da elaboração de plano estratégico que levou a então Amanco Brasil a aumentar em cinco anos o Ebitda (geração de caixa) por seis vezes e a reduzir a relação dívida/Ebitda de 1,32, em 2008, para 0,21, em 2010.

É formado em engenharia mecatrônica pela PUC de Minas Gerais, com MBA em gestão estratégica de negócios pelo ITA-ESPM e especialização em fi nanças avançadas pelo New York Institute of Finance.

Liderança no Brasil

“O Brasil é prioridade do grupo. O mercado brasileiro responde por 36% de toda a América Latina. Nossas unidades já ocupam capacidade plena. E não se descarta construir novas no horizonte de cinco anos. A meta é buscar a liderança no segmento de tubos e conexões no Brasil. Em seis anos, a marca Amanco dobrou sua participação de mercado. Em 2006, era de 16% e, hoje, está em 32%. Cresceu seis vezes em Ebitda. Já é conhecida por 92% dos consumidores brasileiros.”

Crescimento em Joinville

“As duas fábricas em Joinville empregam 1,3 mil dos 2,7 mil funcionários da companhia no Brasil e representam aproximadamente 40% do faturamento no País. Nos últimos três anos, ampliamos em 370 o número de funcionários em Joinville. Todas as linhas de conexões são fabricadas na cidade.

As plantas joinvilenses vão receber investimento de R$ 35 milhões neste ano. São recursos em equipamentos para expansão de produção e em inovação. De 2010 a 2012, aplicamos R$ 53 milhões nestas duas fábricas. O investimento da companhia no Brasil terá aumento de 15% em relação a 2012.”

Financiamento

“Em 2013, a empresa espera financiar R$ 150 milhões, crescimento de 28% em relação ao valor do ano passado, além de emitir 100 mil cartões. O cartão, que tem em média um valor de R$ 700 financiados na primeira compra e R$ 250 nas demais, permite pagamento em até 24 vezes nas lojas de materiais de construção.”

Automatização

“Nos últimos cinco anos, os salários subiram de três a quatro pontos acima da inflação. A produtividade diminuiu. Esse fator, aliado à importação, prejudica a competitividade industrial. Por isso, o caminho natural é o aumento da automação.”

8% mais vendas

”AS VENDAS LÍQUIDAS da Mexichem Brasil (marcas Amanco, Plastubos e Bidim) aumentaram 8% no ano. A marca Amanco cresceu 11,9%. Os negócios com irrigação cresceram mais do que os demais, por causa da expansão das commodities agrícolas no País, o que deve continuar nos próximos anos. Para 2013, a empresa estima crescer outros 8%.”

SC menos atrativa

“Santa Catarina não tem a agressividade fiscal de outros Estados para atrair empreendimentos. E o nosso mercado consumidor tem se afastado das regiões Sul e Sudeste.”

U$ 1,25 bilhão para aquisições

“A multinacional tem, em caixa, US$ 1,25 bilhão para fazer aquisições neste ano, no mundo. Em cinco anos, fizemos 20 aquisições. Todo o grupo teve vendas líquidas de US$ 258 milhões em 2003. E somaram US$ 5 bilhões no ano passado.

Construção civil na mira

“O mercado da construção civil será influenciado positivamente pela aproximação da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e também pelos programas do governo (PAC, plano de indução do crescimento e Minha Casa, Minha Vida). Outros fatores são a redução de impostos, redução de custo de energia e oferta de crédito.

O fator mais importante é a taxa de desemprego, que continua baixa. Segundo o IBGE, a taxa média de desemprego ficou em 5,5% em 2012. O PIB do Brasil deve crescer entre 2% e 3% neste ano. E, agora, o setor da construção civil, como um todo, deve crescer praticamente em linha com o PIB.”

Novo negócio no Brasil

“Investimento no Brasil em ativos será de US$ 100 milhões em três anos. A empresa trará máquinas da Wavin, o que representa investimento com transportadores, energia e mão de obra, que serão todos locais. Com a Wavin, a Mexichem Brasil poderá entrar em negócios em que ainda não está. Ganharemos maior eficiência operacional.”

Fonte: Livre Mercado – Claudio Loetz

 
 


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