Receita prevista para o fim de 2014 será conquistada de modo orgânico e por aquisições
A catarinense Tigre, fabricante de tubos e conexões, planeja alcançar um faturamento de R$ 5 bilhões até dezembro de 2014. Para isso, a empresa vai investir em aquisições e na construção de novas fábricas. Os planos foram detalhados em matéria publicada pela Revista Amanhã. Confira a íntegra abaixo:
Para saltar dos atuais R$ 3,1 bilhões de faturamento para R$ 5 bilhões, previsto para ser alcançado em dezembro de 2014, o Grupo Tigre tem uma estratégia arrojada – ainda que bem conhecida pelos CEOs.
O crescimento se dará de modo orgânico e também por meio de aquisições. “Uma das aquisições deverá ser anunciada logo. É um negócio menor no qual já se faz auditoria interna dos dados econômico-financeiros e contábeis (due dilligence). Há três negócios de aquisições maiores em andamento. Olhamos todas as oportunidades. Há conversas com empresas brasileiras e do exterior”, declarou Evaldo Dreher, presidente da Tigre, ao jornal A Notícia.
Dreher também confirmou que, ainda neste ano, a multinacional joinvillense do setor plástico terá cinco novas fábricas, sendo três no Brasil. A Tigre/ADS, divisão de produtos para drenagem e tubos de grande diâmetro e mineração, terá planta em Maceió (AL).
Já a Tigre, que fabrica tubos e conexões, construirá novas unidades em Camaçari (BA) e em Rio Claro (SP). Outras duas unidades serão erguidas no Peru. O investimento total será de R$ 100 milhões.
O planejamento da Tigre é visto com otimismo por analistas. Roulien Vieira, diretor do núcleo regional da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) de Santa Catarina, acredita que a principal razão que levou ao estabelecimento dessa meta é a gradual retomada da economia – no Brasil e no exterior.
“Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e a retomada gradual, ainda que lenta, da economia europeia e norte-americana sustentarão esse crescimento da companhia”, aponta Vieira.
Outro ponto que ele destaca é a disposição geográfica das novas unidades – duas delas no Nordeste. Ela se somam às unidades de Camaçari, na Bahia, Escada, em Pernambuco, e Rio Claro, no interior paulista.
E a aposta da Tigre no Nordeste é um acerto, segundo Roulien. “Desde a década de 90, o Nordeste tem recebido pesados investimentos do governo como também da iniciativa privada. O potencial ainda é enorme por lá”, contextualiza.
Fonte: Noticenter
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