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Iniciativas para apoiar a educação são debatidas em evento do Sistema FIESC

03 de dezembro de 2012
Iniciativas para apoiar a educação são debatidas em evento do Sistema FIESC

Indústrias da Grande Florianópolis participam do último encontro da série de eventos promovidos para divulgar o movimento A Indústria pela Educação em todas as regiões do Estado

Florianópolis, 30.11.2012 – Industriários e profissionais de Recursos Humanos de empresas da Grande Florianópolis participam nesta terça-feira (4), em São José, do último encontro da série de eventos que divulgam o Movimento

A indústria pela Educação no Estado. A iniciativa, promovida pelo Sistema FIESC, pretende despertar o interesse das indústrias da região Serrana em apoiar e desenvolver ações relacionadas à qualificação e à formação escolar de seus trabalhadores.

A forma como a educação pode contribuir para o aumento da competitividade será abordada por Mozart Neves, membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.

O Movimento A Indústria pela Educação tem o objetivo de estimular o setor a apoiar a formação dos industriários, além de elevar fortemente a oferta de serviços educacionais das entidades do Sistema FIESC, que planejam registrar mais de 800 mil matrículas até 2014.

A indústria pode apoiar, por exemplo, oferecendo infraestrutura necessária para a realização de formação dentro da empresa, promovendo o acesso a cursos e premiando os trabalhadores que continuam seus estudos, entre outras ações (veja mais dicas abaixo).

A adesão também pode ser realizada por meio do site fiescnet.com.br/aindustriapelaeducacao.

Na Portobello, iniciativas voltadas à educação repercutem nos resultados da empresa de revestimentos cerâmicos. “A educação é uma necessidade atual e o investimento é importante para a melhoria da produtividade e para uma maior sustentabilidade da comunidade”, defende Gladys Prado, coordenadora de Desenvolvimento Organizacional da Portobello.

“Estamos estudando novas ações para ampliar a oferta de educação aos nossos trabalhadores, mas já existem algumas estratégias como a facilitação do acesso às aulas e o reconhecimento dos melhores alunos”, conta.

A importância da educação

Para que a indústria catarinense possa crescer no ritmo esperado até 2015, será preciso contar com um contingente de 461,5 mil trabalhadores com formação profissional adequada. A estimativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e consta na pesquisa Mapa do Trabalho Industrial 2012. Essa necessidade produzirá oportunidades em 177 ocupações.

O déficit educacional, além de um problema social, também é um entrave às empresas brasileiras. Pesquisa realizada em 2011 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que quase 70% das indústrias têm dificuldade de encontrar trabalhadores com a formação desejada – seja por educação básica ou por formação profissional.

No Brasil, apenas 6,6% dos brasileiros com idade entre 15 e 19 anos estão em cursos de educação profissional, enquanto na Alemanha esse índice é de 53%. Em Santa Catarina, cerca de 400 mil trabalhadores das indústrias não têm escolaridade básica completa.

Esse quadro faz com que o país ocupe a 77ª posição no ranking elaborado pela Organização Internacional do Trabalho sobre produtividade dos trabalhadores. Além disso, prejudica a capacidade das empresas de inserir novas tecnologias, aumentar sua produtividade e inovar.

O último encontro da série de eventos regionais promovidos pelo Sistema FIESC será realizado nesta terça-feira (4), em São José, na Grande Florianópolis. Mais informações sobre o Movimento podem ser conferidas em www.fiescnet.com.br/aindustriapelaeducacao .

Como a indústria pode apoiar:
– Promovendo o acesso a cursos de educação profissional à educação básica (contratação de cursos);
– Liberar colaboradores para que frequentem ações educativas;
– Oferecer meio de transporte para os trabalhadores alunos que realizam curso no período noturno;
– Reconhecer o esforço dos trabalhadores-alunos (por meio de homenagens e meios de comunicação das empresas);
– Reconhecer o bom desempenho com prêmios;
– Incluir nos planos de cargos e salários itens sobre realização de cursos e aumento da escolaridade;
– Priorizar a permanência dos trabalhadores alunos nos quadros-funcionais;
– Oferecer infraestrutura necessária para a realização de formações dentro da empresa e/ou lanche para os trabalhadores que se dispõem a estudar depois do expediente;
– Promover o acesso às novas tecnologias da comunicação e informação (com acesso à internet) para que os alunos possam utilizá-las em cursos a distância;
– Incluir as ações educativas no Plano de Desenvolvimento de Pessoas da empresa.

Fonte: FIESC

 
 


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